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A NATUREZA NÃO TEM PREÇO

Logo após o carnaval do ano de 2020 tudo mudou. O mundo e as pessoas entraram num processo de letargia e a hibernação durou dois anos de crises emocionais e prejuízos. Em 2022, aos poucos foi surgindo movimento, mas até onde vai isso? 2022 começou ontem, mas vai passando rapidamente, logo chegará dezembro. A ansiedade aumenta pressionando a mente das pessoas, mas a serenidade não pode ser perdida como meio para impedir que aumente a agressividade destrutiva.

A natureza sempre surpreende com sua beleza e com suas catástrofes incompreendidas. No passado longínquo, os indivíduos viviam em estreita ligação com a natureza e sempre recebiam intuições sobre como se servir dos seus recursos ou como se proteger de eventos extraordinários, mas isso era uma vez. Hoje, mesmo com toda a parafernália eletrônica e de satélites pendurados na atmosfera, o homem vive distante dela e não colhe os frutos que ela oferece em toda a sua extensão.

Há um desajuste climático decorrente de vários fatores e do descaso com a natureza, mas com influência preponderante da intensificação das atividades no interior do sol. Há fortes ameaças sobre a disponibilidade de água. Sem água não há vida. Quando aprenderão isso? Confiam no dinheiro criado pelos homens, mas esquecem que a natureza não tem preço.
Os poderosos do ocidente e do oriente não conseguiram construir a paz com progresso geral, em correta convivência com a natureza. Deixaram que a miséria humana se ampliasse continuamente, pensando sempre no poder econômico e militar.

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, filiada ao Partido Democrata, em viagem para Taiwan foi demonstrar a coragem de enfrentar forças que visam o poder. Na atual situação aflitiva, o mundo precisa da coragem para enfrentar aqueles que buscam toda riqueza e poder para si, deixando crescer a indolência das massas para que permaneçam submissas e úteis.

Taiwan, uma república nacionalista que se separou da China comunista em 1949, não conseguiu alcançar a condição de Estado pleno e independente. Pode ser que ambas sigam o estilo de capitalismo de Estado. Taiwan promoveu bom preparo das novas gerações, forte avanço tecnológico e exportação de produtos eletrônicos que lhe rendeu excelente reserva. O nível salarial mais comum está em torno do equivalente a US$1.250,00 mensais. Enfim, trata-se de mais um fator para agravar as incertezas mundiais.

Diferentemente, o Brasil marcou passo na indústria; hoje a participação no PIB caiu para o nível de 70 anos atrás. Seria bom, ao lado da pujante exportação de commodities, que o Brasil também tivesse mais produção e empregos na indústria, mas sufocou o milagre, deu uma guinada e passou a importar de tudo pagando com matérias primas com reduzido valor agregado, no bom estilo colônia. Quem resolve a estagnação do Brasil? Falta produção, trabalho e bom preparo das novas gerações. O país não tem vocação para ser como Cuba ou Venezuela.

Os seres humanos provêm do mundo espiritual. Mas no mundo material passaram a criar teorias distanciadas da vida real, ligadas à época e aos interesses, influenciadas pela vaidade e cobiça de poder. Tempo virá em que o homem será formado na escola da vida, com pleno conhecimento das leis divinas da Criação, também chamadas leis da natureza. Elas atuam com perfeição, são imutáveis desde a sua origem atuando com severidade, justiça e amor, trazendo a cada um a colheita do que semear com suas ações.

Após séculos de mentiras, a hora da verdade se aproxima. O mais importante para transformar o sonho em realidade é transformar o querer em ação. Necessitamos de corações e mentes mobilizados para alcançarmos um mundo melhor. O Brasil e o mundo precisam da democracia fortalecedora, não daquela que começa nas cidades das favelas desordenadas, de crianças malnutridas, com pouca saúde, escolas precárias, e poucas oportunidades. Nisso está o futuro da humanidade que, apesar de todo avanço tecnológico, mostra nítidos sinais de declínio. O planeta Terra foi dotado com todos os fatores para um viver condigno; poderia ser como um paraíso de progresso, beleza e felicidade, mas em vez disso os homens se armam e fazem guerras.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS CRISES DO SÉCULO 21

O que se passa no mundo? Os fios do destino vão apertando. A inflação, as crises e a miséria são obras produzidas por homens afastados da finalidade da vida e que, inconscientemente, através de suas ações, promovem a colheita semeada da forma como exigem as leis da Criação em sua sagrada justiça. A ciência deveria entender melhor o funcionamento da natureza e suas leis visando a melhora das condições gerais de vida no planeta.

As trevas não querem que os seres humanos reflitam de forma intuitiva, pois poderiam chegar ao reconhecimento de que se tornaram escravos. Por isso, dia e noite, martelam superficialidades e mentiras para que sejam mantidos na ignorância e indolência inerte, sem saber por que nasceram na Terra. O anticristo quer escravizar os seres humanos espiritualmente indolentes através da mente, entretendo-os com mentiras e circo, influenciando os pensamentos e a forma de raciocinar, para que sejam mantidos distantes da Luz da Verdade.

Os freios morais foram se afrouxando, já que não se fundamentavam mais na naturalidade das leis da Criação, e com isso tudo foi sendo lançado na lama das baixezas, das volúpias mal contidas. A arte reproduz a vida, lamentavelmente, enfatizando a face obscura e baixa. Quando a arte e os artistas, através de livros, filmes e teatro, passam a expor explicitamente a sexualidade depravada e embrutecida, é sinal de que isso já está ocorrendo na vida, e então, através de suas obras, multiplica o nocivo modelo de comportamento. O rebaixamento de muitas almas humanas, por sua livre vontade, vai abrindo as portas para a escada que desce às profundezas, exatamente o que anticristo queria para enfraquecer o espírito humano.

Há séculos a humanidade vem se deixando rebaixar pelas influências externas e por seus pendores; isso podia acontecer, mas não devia, pois a alma foi dotada de força suficiente para, através do seu querer interior, rechaçar as provocações e armadilhas habilmente colocadas. Entre altos e baixos a humanidade chegou ao século 20. Havia um certo respeito; as novas gerações ainda ouviam as recomendações dos mais velhos, mas se intensificavam as pressões para estimular a atividade sexual doentia como sendo a motivação básica ao lado da vaidade e das cobiças.  Um ardil empregado pelas trevas há milênios para desviar o ser humano do caminho reto para o Alto. Para muitos seres humanos a devassidão se tornou coisa normal. No século 21, o ser humano se liberou do pudor da alma para se entregar às volúpias do instinto embrutecido de seu corpo, e o espírito, enfraquecido, não reage mais.

A humanidade já estava meio perdida. Há dois mil anos, o Criador enviou uma parte de si para encarnação na Terra, trazendo Luz primordial para que a humanidade, acorrentada ao materialismo, não se autodestruísse antes do término do prazo concedido ao espírito humano para o seu fortalecimento e retorno consciente ao reino espiritual, à sua origem.

Para se encarnar, Jesus precisava de um corpo, o qual foi gerado de conformidade com as leis naturais da Criação. Os modernos equipamentos de pesquisa espacial deveriam efetivar a conexão da humanidade na busca pelo reconhecimento das leis naturais da Criação que regem a vida, dando continuidade aos estudos de Charles Darwin, Einstein, e tantos outros que pressentiam a existência dessas leis que atuam de forma lógica e simples, e que movimentam tudo no universo para que o ser humano saia da ignorância e se torne o verdadeiro ser humano, apto a construir e beneficiar para o bem geral.

Muitos acontecimentos mostraram a origem de Jesus. O anticristo fez uso de sua influência sobre a humanidade para prejudicar a missão esclarecedora e salvadora, e seus servos tramaram contra a vida dele. Surgiram religiões. Muitas coisas inventadas sobre Jesus de fato não correspondem ao funcionamento automático das leis do Criador. Quando a crença cega perdeu sua força, os opositores materialistas se manifestaram. Atualmente, há crises em todos os setores, religião, governos, economia, famílias, indivíduos, opondo-se à paz e felicidade. Como escreveu o mestre Abdruschin na introdução de sua Mensagem do Graal: “A crença terá de se tornar convicção, somente nela reside a libertação, a salvação. O buscador sincero tem de estar apto e disposto a examinar os fatos objetivamente”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

OS JOVENS E O DINHEIRO

O dinheiro deve ser gerido em sua criação e distribuição com toda seriedade. Embora não tenha valor intrínseco, o dinheiro é um fator muito cobiçado e propiciador de riqueza, poder e manobras especulativas pelo mundo O Brasil nem sempre fez isso, enganando o povo, favorecendo a especulação. A inflação é o assunto do momento diante da perda do valor de compra do dinheiro – algo criado pelo homem em meio a uma realidade que ele não controla e por isso mesmo pode se tornar um complicador em vez de auxiliador, e até agora não se conhece a fórmula para dar a ele feições humanas de paz e progresso. Em vez disso, muitas vezes provoca guerra.

A decisão do governo Nixon, em 1971, de acabar com a paridade ouro-dólar estabelecida em Breton Woods causou um espanto nas finanças mundiais, deixando a moeda norte-americana em baixa. Mas o acordo firmado em 1973 com a Arábia Saudita, de só exportar petróleo para pagamento em dólares, criou forte procura por essa moeda para pagamento das importações, o que foi ampliado com a alta do preço do petróleo, provocando aumento na criação de dólares pelo FED, ou seja, a liquidez foi engrossando até se manifestar num processo inflacionário que, a partir dos EUA, atingiu o mundo.

Para debelar o surto inflacionário, Paul Volcker assumiu o comando do FED e lascou taxa de juros a 21%, restabelecendo a valorização do dólar, repercutindo gravemente nos países devedores, inclusive o Brasil, cuja espiral inflacionária foi às nuvens, a ainda hoje o país arca com as consequências econômicas e sociais como o atraso e a precarização.

Trabalho é muito importante na vida. O Brasil reage dentro das possibilidades. Os empregos perderam qualidade; falta preparo para a mão de obra e as condições gerais do presente são resultados do futuro mal orientado no passado. O salário mais usual varia entre o equivalente a 250 e 550 dólares, como ocorre nos países atrasados. O Brasil vem decaindo há mais de 30 anos. O plano real dissimulou a crise que estava sendo gerada, adotando a política de valorizar o real para que os importados tivessem preço baixo, o que se constituiu numa grande ilusão que cegou a população.

E novamente o FED se vê diante da necessidade de elevar os juros para combater a inflação e fortalecer o dólar; no entanto, os devedores vão penar. Também não será fácil para países que atraem dólares via taxa de juros, pois a tendência será de fuga. Jerome Powell, diretor do FED, mantém o ritmo de alta dos juros aprovando mais 0,75% de aumento. O dólar forte é um lance desfavorável para a China pelo aumento do preço dos importados.

Os brasileiros da “pátria amada” são resilientes. Os shoppings mais populares estão recebendo bom público; o almoço passou a ser por quilo em vez de a la carte e o atacarejo, com produtos de preços menores, se transformou na opção para abastecer o lar, mas há outras importantes questões para serem solucionadas.

O bom preparo das novas gerações é essencial para o aprimoramento da humanidade. Foram cometidas muitas impropriedades. Os jovens eram motivados para formarem suas famílias, trabalhar e evoluir, buscando a compreensão do significado da vida, e conseguiam refletir de forma intuitiva em propósitos enobrecedores. Isso era uma vez; hoje estão desiludidos com a civilização do dinheiro, descrentes, desesperançados, desmotivados, sem saber o que fazer da vida. Ao longo das décadas, perderam o contato com a alma, que se tornou indolente enfraquecendo a força intuitiva, passando o comando ao intelecto altamente sujeito a influências externas. E isso é um fenômeno mundial.

Em vez de ficar se lamentando, cada indivíduo tem o sagrado dever de contribuir para a construção um mundo melhor. Para isso, tem de se esforçar para compreender as leis divinas da Criação. “Até agora, entretanto, o ser humano ainda não se empenhou direito em compreender a vontade de Deus, em encontrá-la; pelo contrário, tem anteposto sempre a vontade humana, exclusivamente! Vontade essa que se originou dele próprio, como corporificação dos desejos humanos e do instinto de autoconservação, o que está em desacordo com as automáticas vibrações ascendentes de todas as leis primordiais da Criação!” (Mensagem do Graal, Abdruschin, Uma Nova Lei).

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

NÃO ENTRE NO CAOS

Quando as pessoas agem com amor no coração, podemos perceber os efeitos da generosidade beneficiadora e isso é muito bom. O mundo precisa de pessoas assim para melhorar sempre. Quando as pessoas agem com astúcia, inveja e desconfiança poderemos ver a pequenez e maldade dessas almas, e se elas se conscientizam que sabemos disso, podem ficar perigosas, agredir, causar danos, mostrando a sua face real.
Desde o nascimento, os seres humanos têm um tempo limitado em sua encarnação. Relaxando os cuidados com o próprio corpo e modo de vida, esse tempo pode encurtar, mas não dá para alongar. O que é da terra, à terra será devolvido, mas a alma segue os caminhos que ela mesma traçou em vida.

As novas gerações estão sendo induzidas a olhar só para a sobrevivência e os prazeres. Como poderão ter uma visão para refletir sobre o significado da vida? Em meio ao cipoal dos acontecimentos torna-se imprescindível o movimento certo que nos possibilite enxergar o sentido na vida, para alimentar os pensamentos com a visão correta, pois tudo conspira contra, enfraquecendo a vontade que quer futuro melhor, mais humano.

A semente espiritual inconsciente tinha o impulso para se tornar consciente; para isso, teria de se afastar até o limite onde poderia atuar exercendo o seu querer, tomar contato com o ambiente, se fortalecer e retornar à casa como espírito forte e autoconsciente. Para isso, recebeu um corpo material e a possibilidade de várias encarnações, para através desse corpo emitir sua vontade, fazendo a ponte entre o mundo espiritual e o material através de seu livre arbítrio. Mas no mundo material se deixou atrair por vibrações baixas e com passar do tempo foi esquecendo e se afastando de sua origem, permitindo que a vontade mental prevalecesse sobre o querer do espírito, destruindo o canal por onde a energia espiritual flui para a matéria, enobrecendo-a.

O resto da história se revela nos caóticos dias atuais, nos quais há a sensação de que um impenetrável paredão de luz avança celeremente sobre a estruturação forjada pela vontade e sintonização erradas dos seres humanos, que agrilhoaram o espírito ao mundo material, exigindo prestação de contas sobre o que fizeram no tempo que lhes foi concedido para o seu aprimoramento.

Os seres humanos foram dotados de capacitações que permitiriam alcançar a consciência plena e o autoaprimoramento, construindo na Terra um paraíso de paz e felicidade. Em vez disso regrediram, sufocaram a essência espiritual, construíram e continuam construindo péssimo futuro, tendo como modelos, degenerados, corruptos, sádicos, traficantes e drogados. Forjaram o caos e a miséria. Não se preocupam mais com a possibilidade da morte espiritual.

Há séculos nos chegam informações que filósofos, religiosos e outros eruditos intelectivos, que sufocaram a intuição, buscaram a chave da evolução humana. Em geral, suas teorias são complicadas misturando fatos naturais com suas teorias empoladas sem naturalidade e clareza. Fuja do caos. A Mensagem do Graal põe um ponto final nessas questões, dando o esclarecimento certo que a intuição acolhe naturalmente. O futuro depende do bom preparo das novas gerações.

Com amor, o Criador concedeu aos seres humanos o planeta Terra como hospedagem temporária para o seu desenvolvimento. O orientador designado para auxiliar os seres humanos rebelou-se com arrogância contra o Amor Divino, e em oposição passou a influenciar os seres humanos de forma errada através do cérebro, visando manter inativo o espírito encarnado.

Os povos deveriam viver de forma autônoma, tendo como denominador as leis da Criação, mas em sua vaidade os homens quiseram impor a própria lei criada na oficina do cérebro sem a participação do espírito, e tudo tendeu à ruína, no confucionismo, no hinduísmo, no cristianismo, no islamismo, no comunismo. Agora, em meio ao caos, as elites dominantes querem uma nova ordem na qual as máquinas inteligentes controlariam tudo, impondo rígidas normas de vida aos seres humanos que não fortaleceram o próprio espírito, perdendo o discernimento e o bom senso intuitivo. Mas a reação das leis divinas da Criação, em sua automática atuação, trará a cada ser humano os frutos de suas ações voltadas para o bem, ou mal.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A GRANDE AMEAÇA SOBRE A HUMANIDADE

“Não matarás!”, é o que diz o Mandamento de Deus. Mas isso não se aplica apenas ao assassinato. Muitas coisas boas têm sido mortas por vaidade, inveja e cobiça de poder. Os bárbaros estão subindo, mas não estão trazendo nada de benéfico e perdem o tempo. O Estado se encontra deteriorado pela corrupção, dívidas, crime organizado, geopolítica internacional. O que fazer quando o Estado não consegue promover a segurança dos cidadãos e o viver de forma condigna?

Os seres humanos não foram encarnados na Terra para viver na pobreza e miséria, em precárias condições. Houve um longo processo de displicência geral, de geração descuidada, de falta de governança empenhada em promover qualidade de vida para a população e nas áreas de saúde, educação e trabalho. A grande ameaça de crise sobre a humanidade virá quando a natureza se negar a continuar ofertando as benesses que asseguram a sobrevivência dos seres humanos.

As religiões vão se transformando em mera rotina em meio às turbulências do século 21 e às teorias criadas pelos cérebros dos homens. Tempo virá em que o ser humano terá de aproveitar o tempo para se formar na escola da vida, com pleno conhecimento das leis da Criação, também chamadas leis naturais, leis da natureza, leis espirituais. Elas são perfeitas e imutáveis atuando desde a sua origem com severidade, justiça e amor, pois representam a Vontade do Criador trazendo a cada um a colheita de tudo que semeia com suas ações.

Tradicional na alimentação, a sardinha está escasseando nos mares de Portugal, mas não se trata só de alteração climática, poluentes lançados ao mar, mas também perceberam se tratar de consequências de uma forma displicente de lidar com a natureza e da destruição imediatista, afetando as condições ambientais. Nos Estados Unidos, por falta de chuvas, pela neve e consumo crescente, está ocorrendo dramática redução no volume de água no Lago Mead que abastece várias cidades, preocupando a população e prejudicando plantações.

Em eras remotas, a economia existia para atender à população e suas necessidades. Os homens saíram da naturalidade passando a se aproveitar de seus semelhantes para satisfazer a própria cobiça; aí intervieram vários fatores: a força, a tirania, a religião e por fim o dinheiro. Então, sempre movidos pela cobiça, a economia deixou de ser movida pelas necessidades essenciais, passando a atender prioritariamente aos interesses do dinheiro. E vejam a caótica situação em que se encontra a economia mundial.

Por que o Brasil não decolou? De um povo ordeiro, criativo e trabalhador, o que sobrou? Perdeu-se qualidade humana, ética e moral. A rapinagem foi do ouro e minérios ao pau brasil, para se fartar nas finanças. O mesmo pacote foi aplicado em toda a América Latina. Todos subordinados ao dólar, aos juros variáveis, à falta de dinheiro, ao crédito difícil e caro para indivíduos e empresas atuando em atividades produtivas. Políticos se apossaram do poder iludindo a população, açambarcando o dinheiro público para seus propósitos particulares. Em declínio encontram-se a Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia. Em 2022, ano eleitoral, o que será do Brasil? Teremos estadistas ou fantoches no poder?

Por que empresas iriam investir em fabricação de bens essenciais, se conseguem bons lucros com juros, câmbio e outras jogadas? Nessas condições, jogam peteca com os dólares, mas já se desenha um futuro sombrio para a humanidade. Alimentação, saúde e educação sofrem o impacto. A estrutura financeira permite que o dinheiro engorde sozinho, mas não acontece o mesmo com a população e as novas gerações, que não se interessam vivamente pelo autoaprimoramento, nem se esforçam para estabelecer propósitos construtivos e benéficos, visando a melhora das condições gerais de vida.

As autoridades deveriam intervir no sentido de alcançar melhor qualidade de vida no planeta. Hora tardia, o que se pode fazer agora diante do colapso que se desenha? O básico na vida é a pouco respeitada lei do Amor de não causar danos ao próximo para com isso satisfazer a própria cobiça. Se a intuição não estiver sufocada, vai se manifestar contra, alertando para que os seres humanos não sigam por caminhos errados na vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

A TAREFA DO SER HUMANO

Qual é a nossa tarefa neste maravilhoso planeta que agora apresenta mostras de estresse e dificuldades para se autorregenerar diante de tantas ações destrutivas praticadas pelos humanos? Deixamos de estudar as leis da natureza que são permanentes e atuam em todo o universo. Passamos a criar leis estúpidas para satisfação do ego. Não fortalecemos a consciência.

É muito importante examinar e compreender como chegamos a atual situação de caos. Enfim, a escola do presente e do futuro tem de formar seres humanos aptos e dispostos a examinar os fatos objetivamente, sem preconceitos, sem dogmas nem misticismos. Percebendo que a construção de um futuro melhor depende de nossa atuação em conformidade com as leis da Criação, não cumprir essa tarefa é ir contra a vida.

As novas gerações precisam saber que temos responsabilidade pela nossa atuação. Por que encher a cabeça das crianças com coisas inúteis? Desde cedo as crianças têm de ser disciplinadas, aprender a viver e a conviver de forma construtiva e a respeitar a lei do equilíbrio, retribuindo o que recebem, em vez de ficarem exigindo tudo sem esforço próprio. Muitos jovens começam a perceber que há algo muito importante para ser vivenciado. A eles pertence o futuro. Necessitam adquirir o movimento certo para uma forma de vida sadia e alegre, despertos e motivados para alcançar a melhora nas condições gerais de vida, buscando a evolução integral. A população também tem de fazer parte dessa onda do bem.

Os seres humanos querem dominar a natureza, mas desconhecem as leis lógicas e coerentes que a regem e cujo estudo é essencial para todos e para as novas gerações, mas não se sabe por que as escolas não se dispõem a levar isso aos estudantes. A época é de dificuldades e as cobiças caminham na frente. As pessoas estão se perdendo pela falta de propósitos, ansiando por novo modo de vida menos desgastante, com mais alegria, que não destrua a natureza e que propicie a evolução real.

A população em geral e as organizações de serviços à comunidade têm de abrir os olhos e ver quantas mazelas podem ser evitadas com um pouco de esforço em grupo, envolvendo-se na vida da comunidade onde vive, agindo e apresentando sugestões de melhoras ao poder público. Precisamos que as elites e a população em geral pensem e ajam para o bem geral, para a melhora da qualidade humana e de vida.

Se tivesse havido maior cuidado com o Brasil no século passado, a situação seria bem melhor. No passado, não construímos um futuro decente e, no século 21, o futuro se mostra comprometido. Especuladores e corruptos se beneficiam. Há o despreparo das novas gerações, pessimismo, indolência, tudo comprometendo o futuro. Temos de colocar o Brasil nos trilhos do progresso.

A displicência com o dinheiro e as finanças acabou repercutindo na economia real. A simples escassez de itens essenciais e o excesso de liquidez criada fizeram o resto, mas se de um lado a inflação corrói o dinheiro, de outro, muitos ativos perdem valor. Como restabelecer o equilíbrio?

Com amor, o Criador concedeu aos seres humanos o planeta Terra como hospedagem temporária para o seu desenvolvimento. O rebelde contra o Amor Divino se opôs e passou a influenciar os seres humanos através do cérebro intelectivo, visando manter inativo o espírito encarnado. Os povos deveriam viver de forma autônoma tendo como denominador as leis da Criação, mas em sua vaidade os homens quiseram impor a própria lei criada na oficina do cérebro sem a participação do espírito, e em todos os sistemas de vida, tudo tendeu à ruína.

Os seres humanos não se esforçaram para fortalecer a própria consciência e com isso perderam o discernimento e o bom senso intuitivo. Agora, em meio ao caos, surgem informações de que seria implantada uma nova forma de viver na qual as máquinas inteligentes controlariam tudo, impondo sobre o querer individual rígidas normas de vida. Mas a reação das leis divinas da Criação, em sua automática atuação, trará a cada ser humano os frutos de suas ações voltadas para o bem, ou mal. Leia mais sobre esse tema no livro Mensagem do Graal, de Abdruschin.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

EVOLUCIONISMO

O desenvolvimento e evolução do mundo material seguem as leis da natureza em sua lógica e coerência, as quais foram criadas sem a participação dos seres humanos e seu cientificismo. A ciência é um excelente instrumento e deve se fundamentar na natureza, mas tem de ser guiada pelo espírito e respeitar as leis naturais da Criação, como forma de solucionar as questões do mundo material que asseguram a sustentabilidade do planeta.

O ser humano não é um parente do macaco. Herdou o corpo evoluído e o aprimorou com o espírito encarnado. Para que as questões humanas sejam solucionadas de forma correta, têm de ser orientadas, por livre decisão, pelas leis da Criação que possibilitam o desenvolvimento e evolução do espírito, com responsabilidade e individualidade, pois o oposto a isso provoca a decadência do ser humano, que em vez de fortalecer o humano em si, o tem menosprezado e embrutecido, atuando como fera individualista destrutiva, produzindo caos e miséria na Terra.

Veja mais sobre isso: Na Luz da Verdade Mensagem do Graalhttps://www.graal.org.br/products/na-luz-da-verdade-mensagem-do-graal

VONTADE INTUITIVA

O ser humano é dotado da vontade intuitiva, proveniente do eu interior, que o conecta com a força espiritual que perpassa a obra da Criação. E também possui a vontade mental proveniente da região cerebral. Já a vontade intuitiva se tem enfraquecido no correr dos séculos, e mais ainda nos tempos atuais, dando espaço para a vontade mental. Tanto isso é fato que cientistas buscam interferir na vontade mental, para fins de controle, através de processos psicossociais, cogitando também de interferir diretamente no cérebro humano utilizando componentes eletrônicos.

Falam em separar o cérebro do corpo envelhecido e criar uma vida digital, passando os dados para um computador. O que deu para entender é que se espera criar um arquivo digital e um programa, mas o que é da terra fica na terra, pois o espírito segue sua jornada em conformidade com o que tiver semeado.

Tudo que possa ser feito para o melhor funcionamento do cérebro é aceitável, mas ignorar e sufocar a vontade intuitiva equivale a despersonalizar o ser humano, transformando-o num autômato, já que não se esforçou para se desenvolver espiritualmente como legítimo ser humano com vontade própria, individualizada, destinada a fortalecer a autoconsciência e o autoaprimoramento; o oposto a isso é o declínio da humanidade, que não subsistirá sem que haja bom preparo das novas gerações, integrado com o estudo do funcionamento das leis da natureza.

A Terra era para ser um paraíso, mas quem ainda olha para o Alto? Olhando para o lado o que vemos é o descalabro avançando. Em 2022, mantenha os olhos bem abertos para começar bem e ter um ano novo proveitoso e feliz, vivendo o presente, fortalecendo a vontade intuitiva, analisando e refletindo, construindo um futuro melhor.

Os países se encontram em grave situação; as lideranças e a classe política não se empenharam por bom governo que agisse em conformidade com o significado maior da vida. A atividade humana ficou subordinada a objetivos mesquinhos e cobiça por dinheiro, ao mesmo tempo em que o descontentamento foi sendo represado em barragens, e agora insatisfação e desalento irrompem pelo mundo. Difícil achar boa vontade na política, e mesmo ela tem grande dificuldade para agir em meio a avalanche de interesses que se precipita.

Não só no Brasil e na Argentina, o desarranjo monetário e cambial é geral. Isso vem se arrastando há décadas, sem que o equilíbrio fosse alcançado, aplicando-se o receituário de aumento de juros e austeridade. Agora há murmúrios de que a hegemonia do dólar poderá ser retirada, mas trocar de moeda não vai resolver os problemas estruturais criados pelo controle do dinheiro por grupos de interesses próprios desinteressados do progresso efetivo da humanidade.

Quem define o câmbio do dólar, quer dizer, o preço do dólar em relação às demais moedas? Vai dizer que é o mercado? E o que dizer dos juros, se baixos, os dólares correm atrás de quem lhes deem mais. A economia globalizada depende da moeda mundial, no caso o dólar, o que dá margem a muitas manipulações lucrativas. A China se beneficiou com a valorização das moedas nacionais. Esse país importou muito em dólar, o qual estando mais caro, encareceu as importações e impactou na produção chinesa. E se houvesse a moeda mundial única para todos os países, como na Europa, em que o euro é a moeda de todos os países do grupo? Pode ser que o mundo esteja caminhando para isso, mas o x da questão é: quem vai controlar esse dinheirão? Certamente quem o fará vai controlar o mundo.

Juros são o aluguel do dólar. Turquia e Brasil mexeram para reduzir seu valor e o dólar foi diminuindo, e o preço aumentando, repercutindo na inflação. No Brasil, os governantes tiveram mais de 70 anos para tentar reduzir a dependência financeira, porém em vez disso conseguiram aumentá-la. O que é realmente importante na economia? Empregos, produção, qualidade de vida, bom preparo das novas gerações. Os economistas viraram agentes financeiros e esqueceram que a vida é atividade beneficiadora, sobrevivência condigna e progresso.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

AS RELIGIÕES, O DINHEIRO E AS GUERRAS

O problema no capitalismo de livre mercado foi a predominância do controle monetário e do ganho financeiro em poucas mãos. A volúpia do ganho homogeneizou tudo através da linguagem do dinheiro: empresas, escolas profissionais em geral e especialmente a classe política e sua influência na economia e na legislação, o que provocou a estagnação do sistema. O Estado passou a interferir em várias atividades do livre mercado.

Veio o capitalismo de Estado que impôs normas rígidas e planejamento central focado na produção e obtenção de superávit na balança comercial. Muitas indústrias fecharam ou se transferiram para regiões de menor custo da mão de obra e outras regulamentações. Surgiram conflitos que se traduziram em guerra cambial, comercial e econômica. Provavelmente teremos guerra pelo controle do dinheiro e da tecnologia.

O Criador é Um só para o universo inteiro. Suas leis eternas são de ampla abrangência, na Terra e fora dela, podendo ser observadas na física, na química, na biologia, no equilíbrio. Os homens criaram religiões sem levar em consideração essas leis, gerando incompreensões, cisões e guerras. Nós fazemos parte do povo das criaturas humanas espirituais hospedadas na Terra para evoluir num tempo finito.

A religião também acabará servindo de pretexto para guerras para o domínio do grande ídolo dinheiro, e por controle e poder. Mas as leis da Criação falarão mais alto, cerceando o poder da vontade dos homens, destroçando a resistência e a mania de grandeza daqueles dominados pela arrogância.

Em vez de evoluir, a humanidade tem decaído como espécie que é apta a construir um mundo pacífico e em equilíbrio. Os mais fortes pressionam os mais fracos com retaliações econômicas, provocando aumento da miséria. O dinheiro se tornou a grande cobiça, e os ganhos de uns se fazem às custas das perdas de outros.

O projeto de Breton Woods transformou o dólar na moeda líder das transações. O FED emite dólares, os bancos americanos dispõem da reserva fracionária em dólar, as demais moedas conversíveis, sem paridades estabelecidas, flutuam ao sabor de interesses e manipulações, sendo a taxa de juros a mais empregada. Mas os países, mal geridos, descontrolam as contas internas e externas, e acabam ficando sem a moeda mãe mesmo com juros altos.

Instalou-se na Terra um desequilíbrio geral na economia, finanças, produção, comércio, educação e preparo para a vida, natureza e saúde. A ciência não pode continuar omissa quanto a essa calamidade e deveria contribuir para que o equilíbrio entre os povos fosse mantido. Estão surgindo novas teorias monetárias e experiências com as moedas digitais que eliminariam a moeda física, passando todo o dinheiro a ser rigidamente controlado pelos supercomputadores. O que vai surgir disso não se sabe, mas há intensos movimentos nos bastidores trabalhando na direção desse novo modelo que vai se delineando com o avanço da tecnologia.

Com seus recursos naturais, o Brasil poderá se tornar o refúgio num mundo em conflitos. Mas se for retaliado, quem poderá defendê-lo? Encerrada a fase das colônias dominadas fisicamente, veio o trunfo financeiro para dominar. Agora a tecnologia e as vacinas, desenvolvidas para debelar a maior pandemia que o planeta já enfrentou, também poderão ser empregadas como trunfo de dominação. Mesmo dispondo de petróleo e riquezas minerais, a boa qualidade de vida sempre dependerá de gestão pública idônea e da produção diversificada; sem isso, a precarização geral dos países será a tendência secular.

Cada pessoa deveria ser responsável por seus atos, mas com a permissão dos indolentes, o processo de emburrecimento avançou além do que se poderia imaginar, e muitas pessoas estão agindo como robôs, sem clareza, simplicidade e naturalidade. Sem ter se orientado para o bem, a humanidade ficou atrasada, usando energia atômica para destruição, assim como armas químicas e biológicas, mas nada poderá deter o dia em que a alma terá de se afastar do corpo transitório.

O ser humano desrespeitou as leis naturais da Criação, caminhou pelas trevas, mas agora tem de achar o caminho de volta para a Luz e a Verdade, pondo em prática o reconhecimento e a estreita cooperação com as leis da Criação, construindo e beneficiando tudo para alcançar o bem geral e evoluir em paz e alegria.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

O SUBSTITUTO

A espécie humana está fracassando, não está guiando os jovens como deveria na direção do aprimoramento da humanidade. No filme “O substituto” Adrien Brody é Henry, o neto que sofreu algum trauma de família na infância, mas também é o professor substituto que bem entende a aflição de seus alunos revoltados com a vida, sem propósitos enobrecedores e sem consideração para com o próximo. Alcançar a compreensão das complicações do mundo em que vivemos era o que ele tentava fazer com os jovens.

Os seres humanos ganharam um corpo e receberam o planeta para usufruto e progresso espiritual. Mas o que fizeram com esse corpo que deveria ser respeitado e bem cuidado? O que fizeram com o planeta, deixando-o como se fosse uma estrebaria emporcalhada. Não souberam aproveitar o tempo que lhes foi concedido na escola da vida. O mundo ficou com tristeza ao ver esses seres humanos tão distantes daquilo que deveriam ser.

Na escola, professores e alunos vão desfilando de forma artificial desconhecendo o real significado da vida, e quase todos criam o caos em sua vida. Onde estão os pais? O que os motivou a gerar filhos? O que querem os filhos?

Decepcionado ao ver os seres humanos numa forma de viver vazia, sem alegria, e ao perceber a falta de força de vontade nos jovens, o professor substituto queria que eles se dedicassem à leitura, que estimulassem a própria imaginação, preservando a liberdade da própria mente e fortalecendo o querer interior para não agirem como robôs, sem coração.