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ESCOLA E EDUCAÇÃO

Em meio à turbulência, agendas mesquinhas giram em torno do cumprimento de formalidades vazias. Não há patriotismo, não há objetivos nobres aglutinadores das vontades. A desagregação vai tomando conta de tudo face à acelerada atuação da reciprocidade, a colheita de tudo que a humanidade semeou.

A escola está enfrentando muitas dificuldades para dar bom preparo para os estudantes. Nos anos 1950, a escola pública funcionava bem na cidade de São Paulo e os estudantes iam direto para o exame nas universidades e passavam. Depois vieram os cursinhos, necessários para enfrentar o vestibular. Tudo mudou nas famílias, na disposição dos jovens, nas escolas e professores. Vale ressaltar que a ciência da natureza é fundamental para os jovens, pois é nela que está a base para todas as demais ciências e para a sustentabilidade do planeta. Educar é preparar para a vida, aprimorando a essência humana em vez de embrutecê-la e desvalorizá-la.

Atualmente, os jovens passam muitas horas brincando com os jogos eletrônicos que consomem um tempo enorme para nada, não sobrando tempo nem vontade para a leitura e atividades benéficas. Não se deve encher a cabeça das novas gerações com inutilidades. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, iniciativa, capacidade de compreensão. Não se pode permitir que os jovens percam a essência humana que se esvai quando a busca pela compreensão do significado da vida é abandonada. A motivação fundamental para a vida tem de proceder da essência humana, do querer do eu interior para construir e beneficiar, e não ser originada do medo e das ilusões.

A ciência, afastada das leis da natureza, é teoria criada pelos homens para justificar seus fins egoísticos de cobiça de poder. Especular com as moedas é uma barbaridade que traz nefastos efeitos para a população. Em geral, as crises financeiras se originaram na desenfreada especulação, bolhas e retraimento que exigem a criação de dinheiro para não aniquilar a economia, e as consequências são os excessos de liquidez e de produção deficiente que exige importações de manufaturas mais baratas de regiões onde a mão de obra recebe o mínimo salário para a subsistência precária.

O “financeiríssimo”, a busca do ganho máximo, agravou as condições de vida nas nações atrasadas. A mudança das fábricas para a Ásia ampliou o desequilíbrio e o atraso, enquanto os EUA perdem espaço na geoeconomia. O que esperar dessa nova ordem que vem surgindo? Não há para onde fugir enquanto os indivíduos de todas as classes continuarem se esvaziando de sua essência humana.

É fácil para o poder público gastar o dinheiro dos impostos; difícil é aumentar a receita de forma coerente. Produzir utilidades é a variável essencial na equação da melhora das condições gerais de vida na nação. Com aumento da carga tributária e queda na renda, aumenta a precarização visível em torno do rodoanel e das rodovias que cortam a grande São Paulo; o declínio é pavoroso. As cidades do ABCD paulista, além de Taboão da Serra, Embu das Artes, Osasco, Caieiras, Francisco Morato, Franco da Rocha, enfim o círculo completo, apresentam uma triste e pavorosa visão da decadência.

O Estado, tornado um centro de captação de recursos tributários, atraiu o olho gordo de pilantras que fizeram dele um puxadinho para se refestelarem na mordomia e poder. Não há perspectiva para mudar essa situação. Se em São Paulo o consumidor de carne está pagando ICMS de 4,5%, não seria o caso de criar uma taxa única sobre as exportações de itens essenciais e commodities que requerem trabalho, água, solo e outros insumos?

O Fim dos Tempos vai chegar a qualquer dia, mas atualmente se observa um terrorismo negativista paralisante, que introduz o veneno do medo. Há séculos o ser humano está decaindo devido ao travamento da intuição, que pouco participa da inata capacidade de livres resoluções. O espírito tem visão mais ampla que o cérebro, mas ao neutralizar a ação do espírito, o indivíduo cai no enrijecimento como máquina. A ciência afastada das leis da natureza é teoria para justificar fins egoísticos de cobiça de poder. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, capacidade de compreensão. As novas gerações não podem continuar perdendo a essência humana.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: TECNOLOGIA A FAVOR OU CONTRA A HUMANIDADE?

Falta foco e soluções para as questões fundamentais da vida como trabalho, alimentação, educação, moradia e aprimoramento humano. O percentual de pobreza e precariedade foi crescendo pela Terra sem parar, assim como a concentração da riqueza. A miséria humana tende a se alastrar com provável colapso nas áreas de abastecimento de água, alimentos, empregos e saneamento básico.

O tão divulgado ChatGPT, fruto da tecnologia de Inteligência Artificial (IA), é uma aplicação construída pela OpenAI, empresa norte-americana que teve Elon Musk como um dos seus fundadores. Essa tecnologia se baseia num modelo gerativo de linguagem que rapidamente busca respostas para as perguntas, superando a agilidade mental do ser humano. O que diria a IA sobre a origem da vida e sua finalidade? Ela voaria sobre milhões de noções existentes, parciais e incompletas, e daria sua sentença situando o viver no limite da matéria, o que para muitas pessoas poderia ser considerado como verdade.

No entanto, os seres humanos têm de perceber que são espírito e não apenas a matéria perecível, uma conclusão que a máquina jamais chegará, assim como não saberá qual é a real motivação dos usuários, pois num mundo repleto de ódios, poderia se tornar altamente destrutiva.

O dinheiro, essa poderosa invenção, hoje criado do nada, comanda a vida na Terra, e se multiplica sem nada produzir, gerando abismos que terão de ser ultrapassados. A humanidade ainda não encontrou a forma equilibrada de criar dinheiro, mas isso não impede a ação de seus controladores, dos oportunistas, dos especuladores, e a vida que deveria ser bela e feliz fica desvalorizada diante da moeda que compra tudo, até o caráter dos homens.

Na sua trajetória, o dinheiro que acabou sendo criado pelo arbítrio de uma elite, faz a economia girar, mas se o excesso não for represado, perde valor, arruína os preços. A maneira encontrada foi elevar a taxa de juros, pois o dinheiro solto acelera a jogatina da bolsa, valorizando os papéis de forma artificial, ao mesmo tempo em que desvaloriza as moedas. Os preços sobem, os salários baixam. Os custos sobem, as vendas caem. Então as atividades vão ficando estagnadas. Baixa a renda. Empregos se reduzem. Alimentos e energia extrapolam. A economia das nações fica engessada.

As cidades vão inchando, se tornando inviáveis para os indivíduos, para os governos, para a humanidade. O que fazer para sobreviver sem se endividar? Tendo em vista a continuada decadência espiritual da humanidade, nada foi como poderia e deveria ter sido. Os elevados valores humanos não influenciaram na melhoria das condições de vida e no progresso espiritual. Nos anos após a segunda guerra mundial houve momentânea sensibilização, mas logo a seguir a imagem dos dias difíceis se foram apagando da memória, e de novo a humanidade trilhou o caminho da indolência espiritual, da acomodação, da preguiça de pensar com clareza sobre a vida e seu significado.

A tecnologia deveria ser empregada para elevar o espírito humano, mas tem sido usada prioritariamente para fins imediatistas, contribuindo para a destruição e esvaziamento da sensibilidade e capacitações humanas. O ser humano não pode ser transformado num ser insensível, que perdeu o contato com o eu interior, que não sabe aproveitar as suas horas de lazer para se instruir e se aprimorar, optando por jogar fora o seu precioso tempo com futilidades. Os Estados-Nação acabaram sendo rebaixados à condição de objeto a serviço de interesses particulares de cobiças por riqueza e poder, por isso agora oscilam.

Quando caímos num congestionamento com milhares de caminhões, ônibus e automóveis, a única saída é esperar pacientemente. Mas quando vemos os preços subindo, os empregos desaparecendo, o descontentamento e o medo ditando o ódio, surge a percepção que estamos em meio ao caos final, mas não se trata do fim de tudo, e sim um processo natural de restauração e recomeço para os seres humanos que perceberem, enfim, que são espírito e não apenas a matéria perecível na qual se aprisionaram. Em verdade, isso é um chamado para despertar da dormência, refletir, ampliar a consciência e desfazer conceitos errados, para então racionar com lucidez, simplicidade, clareza e naturalidade, de modo a semear um mundo melhor com gratidão, amor e paz.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DESENVOLVIMENTO COM HUMANISMO

No livro Desenvolvimento Humano, que segue abaixo em PDF, reuni uma série de artigos de minha autoria e que foram publicados em jornais, revistas e portais da Internet ao longo dos anos 2010, 2011 e 2012. Abordando temáticas diferentes, todos têm em comum a proposta de indicar para as pessoas de todas as idades, sobretudo as mais jovens, a importância de refletir sobre suas ações, pensamentos, desejos, emoções e vivências, entendendo que a vida é um eterno aprendizado cujo objetivo é o progressivo desenvolvimento pessoal, livre das ninharias do dia a dia que nos mantém acorrentados ao que tem pouca significância.
Um dos objetivos principais deste livro é dar aos jovens uma base que os habilite a desenvolver um projeto de vida de crescimento pessoal de forma consciente. Nesse sentido, reuni considerações sobre vários acontecimentos que tiveram forte impacto em meu desejo de compreender a vida e seus caminhos, e as narrei de forma simples, mas sem perder a profundidade dos temas abordados

Também é objetivo deste livro falar sobre o Brasil, das dificuldades vividas no passado colonialista de tristes heranças, dos grandes problemas que enfrentamos no presente e da certeza de que um futuro melhor só depende de nós e de nossa disposição para buscar valores para melhorar as condições que favoreçam o progresso humano. São artigos fundamentalmente atuais em relação às questões que embaraçam a nação brasileira.


Boa leitura!

Benedicto Ismael Camargo Dutra

Este artigo está associado a um arquivo de Mídia, veja no link abaixo!

   Desenvolvimento com Humanismo

OITO DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER

No Brasil, no período chamado de Pré-Cabralino (antes da chegada de Pedro Álvares Cabral), a mulher indígena era tratada de forma diferente dentro da comunidade, apesar de também realizar o trabalho do cuidado nas aldeias. Os costumes variam de acordo com as etnias, mas os povos indígenas que viviam no Brasil não precisavam de um sistema econômico, portanto os trabalhos necessários eram divididos de acordo com a idade, a habilidade e o sexo.(Extraído do site https://safe.space/conteudo/a-mulher-no-mercado-de-trabalho-uma-linha-do-tempo-que-voce-precisa-conhecer)

No passado distante a mulher recebia a consideração por ser a cuidadora do lar e a grande conselheira que, com sua delicada intuição, indicava caminhos para o homem, o grande defensor da feminilidade, que queria viver segundo as leis da Criação. Mas isso era uma vez. Homens e mulheres foram embrutecendo, deixando que o egoísmo, vaidades e cobiças determinassem os seus caminhos. Com as invasões e colonização, homens e mulheres passaram a ser escravizados para trabalhos forçados, ou seja, explorados num regime de força, desvalorizando os elevados valores femininos.

O tradicional sistema de autossubsistência foi cedendo espaço ao sistema econômico tecnológico e financeiro, em que tudo passava a depender do dinheiro, e com isso começou a ser desenvolvido um núcleo comercial que aos poucos abrangeu oficinas de artesãos e fábricas. Assim foi iniciado o sistema econômico vigente na atualidade, bem como a civilização do dinheiro, do “toma lá dá cá”. Aumentaram as necessidades de obter renda, dinheiro. Aumentaram as guerras. As mulheres foram para o mercado de trabalho com a vantagem para as empresas de serem mão de obra mais barata.

As condições de trabalho eram as mais precárias. Marcantes foram grandes incêndios em indústrias, sendo o mais conhecido aquele que ocorreu na fábrica da Triangle Shirtwaist Co., na cidade de Nova York, em 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, vitimando146 pessoas que não puderam fugir porque as portas ficavam fechadas. Em 2012, um trágico incêndio numa fábrica de confecções em Bangladesh vitimou centenas de trabalhadores, na maioria mulheres.

Para enaltecer as conquistas femininas e, ao mesmo tempo, alertar sobre a violência que muitas ainda sofrem nos ambientes de trabalho e doméstico, criou-se o Dia Internacional da Mulher. A data de 8 de março representa um marco de luta das mulheres por um tratamento digno. No entanto, é importante ressaltar que homens e mulheres deveriam ter construído juntos um viver paradisíaco na Terra, mas em vez disso entraram em intermináveis desentendimentos e conflitos que dificultam a vida e acabam se refletindo nos filhos, os quais deveriam ser gerados com toda responsabilidade e cuidados, com carinho e severidade para se tornarem seres humanos fortes, independentes, aptos a conduzir a própria vida na fase adulta.

SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ EVOLUÇÃO

Estamos diante de catástrofes naturais como o terremoto que atingiu a Síria e Turquia, o ciclone na Nova Zelândia, muito frio e neve em algumas regiões ou calor excessivo em outras, e tudo isso em meio à crise econômica e rumores de mais guerras. É trágico que as lutas sejam feitas com equipamentos fabricados pelo homem para destruir bens e pessoas. Qual a causa dessa tragédia neste maravilhoso planeta dotado de tudo para dar sustentabilidade à vida dos seres humanos peregrinos?

Uma imagem antiga mostrava a associação do homem com a máquina mesclando tecnologia e intuição, algo que ficou meio perdido. A inteligência artificial poderia recompor essa perda? Pode ser, mas teria de pesquisar as leis espirituais da Criação, que não são alcançáveis pelo intelecto. Uma solução essencial é educar e dar bom preparo para a vida às novas gerações, estejam morando em favelas ou em qualquer bairro.

Europeus que vieram para o Brasil em busca de melhores condições de vida educaram seus filhos num país estranho. Muitos descendentes se destacaram em diversas atividades ajudando a construir o Brasil, mas algo travou as gerações subsequentes, interrompendo a marcha do progresso pessoal e nacional. O que se passa com a educação no Brasil que não formou muitos leitores de livros, nem para ler através da Internet? A época é difícil para livrarias, os custos fixos devem ser mínimos, pois as receitas ficam estagnadas. Que modelo poderia dinamizar a livraria Cultura?

Atualmente, as crianças recebem uma carga de informações através das mídias, mas os conteúdos estão longe de oferecer exemplos de vida responsável. Falta formar o ser humano na direção do autoaprimoramento, capacitando-o a beneficiar e melhorar as condições gerais de vida no planeta tendo em vista o progresso real no caminho de evolução. Tudo na Terra poderia ter sido diferente se o ser humano mantivesse sua intuição voltada para a melhoria geral. Os corpos caminham, mas onde está a alma?

Chegaram as portas na obra civil, mas não há marceneiros para instalá-las. Faltam eletricistas, encanadores e tantos outros profissionais. Tudo isso e mais firmeza de caráter é o que a educação tem de promover para o florescimento de uma nação próspera e pacífica. Há um grande atraso na educação, pois para a formação de seres humanos generosos, criativos e inovadores temos de colocar a natureza, suas belezas e lógica perfeita como prioridade na educação infantil.

Para conhecer a vida e seu significado o ser humano tem de compreender e respeitar o mundo animal. Respeitar a natureza e suas leis que foram instituídas pela Criador para o bem geral da humanidade que não quer acatar e respeitar, mas age seguindo seu ego e seus vícios, promovendo a destruição.

O líder também precisa saber avaliar os seus colaboradores e, aproveitando os seus talentos, dar a eles oportunidades para realizar trabalho de qualidade com dedicação. Mas na política valem os interesses e acordos, pouco importando a capacidade profissional. A situação atual do planeta atesta a incompetência administrativa e o despreparo geral.

Tudo que está oculto vem sendo mostrado, gerando insatisfações e descontentamentos, impedindo o bom entendimento entre todos. Há forte tendência para retirar o humano do ser, impulsionando a decadência geral. A sexualidade exacerbada tem sido o gancho para fisgar os desatentos. As pessoas vão sendo enredadas na teia que as pressiona para a atividade sexual através de pensamentos, literatura, imagens. Mas a atividade sexual é algo natural, instintivo, não precisa de estímulos externos, a não ser como meio para manter as pessoas acorrentadas.

Quando as novas gerações não recebem bom preparo para a vida o futuro fica ameaçado. O desequilíbrio geral avança pelo planeta, porque todos querem receber, mas poucos retribuem. Assim se passa no mundo, na atividade econômica, nas relações em família, no trabalho e na sociedade. Os jovens precisam conhecer a trajetória espiritual da humanidade com seus erros e acertos. Para que haja paz e progresso, a família e a educação devem propor um alvo comum de conquista do bem e melhora nas condições gerais de vida para que essas ações promovam o aprimoramento do ser humano que está embrutecendo de forma bem visível, sufocando a sua essência.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

GUERRA E INFLAÇÃO

A inflação cria ciclo vicioso que vai se repetindo, ampliando a perda do poder aquisitivo e inviabilizando muitas coisas. Pessoas e famílias veem que sua renda vai perdendo valor e são obrigadas a fazer cortes. Nesse meio, a guerra e o relógio mundial do Juízo Final desestabilizam ainda mais o precário equilíbrio emocional dos seres humanos, reduzindo a esperança de melhores dias. Solucionar é difícil, então os líderes tecem críticas mútuas e pouco falam em soluções.

A inflação é o descompasso entre a criação de dinheiro e a produção de bens. Afeta primeiramente a todos que têm uma renda fixa, o que leva à perda do poder de compra. O efeito é pernicioso para assalariados e pequenos empreendimentos, cujo custo fixo é reajustado enquanto a renda se reduz.

Há também o câmbio que atua como uma gangorra de grande repercussão na economia, um artificialismo que deu gordos ganhos aos espertos. Com real forte e dólar barato, os importados ficam mais em conta, segurando a inflação, mas desaparecem fábricas e empregos. Manter o dólar barato custa juros caros. Com real fraco, o consumidor fica à mercê de produtos de baixíssima qualidade, de cuecas a automóveis. O difícil é equilibrar as contas externas.

Os seres humanos realizaram grandes feitos, mas descuidaram do próprio aprimoramento e vivem em permanente estado de guerra, como a da Ucrânia que parece estar sendo empurrada com a barriga. Dizem que a Rússia não pode vencer, e esta diz que não pode perder. Quanto custa cada tanque que está sendo enviado? De onde sai todo esse dinheiro?

Os seres humanos se afastaram da ancestralidade, da fé, dos valores morais, e já não sabem exatamente o que são. Conduzida pelas trevas para falsos caminhos, a humanidade está convivendo com rumores e preparativos para guerra, e cansada de tantas dificuldades, não sabe o que fazer, enquanto tudo vai sendo contaminado por um desinteresse geral. Solitários, os indivíduos caminham pela vida, deprimidos e revoltados, despidos de valores e de Amor.

Tudo que está escondido e esquecido no íntimo de cada um está sendo empurrado para a flor da pele. Então, as insatisfações e descontentamentos, há muito guardados, se manifestam impedindo o bom entendimento. Vale lembrar que durante a Segunda Guerra, Inglaterra e Alemanha queriam garantir o controle de áreas ricas em recursos naturais para si próprias. Narvik mantinha um porto no norte do Atlântico que não congelava, para que o importante minério de ferro sueco, essencial na guerra, vindo pelas ferrovias de Kiruna, pudesse escoar. A conquista de Narvik foi uma prioridade estratégica alta e acabou se tornando uma renhida região de combates.

Se isso acontecia naquela época, imagine o nível das disputas na atualidade sobre os recursos naturais. Uma guerra nos bastidores leva ao vale tudo, influindo inclusive nas eleições. As regiões ricas em recursos, como o Brasil, estão na mira, sempre convulsionadas e sem possibilidade de gerir o próprio destino. É o atraso secular.

O que é, e como ser tornar uma nação desenvolvida? Fala-se muito em números e investimentos, mas o essencial deveria ser a conquista de qualidade humana e de vida, com a participação de todos na produção e na obtenção dos resultados no que é essencial para um viver com possibilidade de autoaprimoramento, impedindo o continuado declínio.

Outra questão relevante apontada pela ONU informa que a cada oito habitantes do planeta, um mora hoje em favelas ou em moradias precárias. Como se poderia corrigir essa distorção? Os objetivos e o sistema de vida levaram a esse extremo. Há muitos cursos sobre finanças e quase nenhum sobre a vida, seu significado e o papel do ser humano. Enquanto acreditar que a vida é o parque de diversão do “dolce far niente”, dificilmente haverá mudança para melhor, e muitas cidades continuarão apodrecendo, contaminando a espécie humana.

É algo que infelizmente observamos na cidade de São Paulo que completou em janeiro 469 anos e que já foi considerada como o maior centro industrial da América Latina. Poucos prefeitos lhe deram os cuidados necessários para que a capital paulista não perdesse o brilho de modo a manter o padrão de cidade líder mundial, com seus atrativos e sua irradiação acolhedora.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A INVENÇÃO DO DINHEIRO

Com a invenção do dinheiro, a natureza e suas leis universais ficaram esquecidas. O dinheiro quer comandar, por isso não aprecia poder centralizado que olha para a nação como um todo e que busca sempre a melhora das condições gerais de vida. Conveniente é a balburdia de partidos brigando entre si na disputa por dinheiro e poder, mesmo com a perda do equilíbrio e abandono de metas para humanizar o sistema.

Estamos num momento complicado na economia global agravado por crise financeira, ambiental e superpopulação. Há uma abundante oferta de produtos nem sempre essenciais, enquanto faltam moradias, saneamento, alimentação adequada, educação que prepare as novas gerações para uma forma de viver humana. Houve alguma melhora, porém não se trata só de dinheiro, mas de gestão dos recursos com eficiência e equilíbrio, muitas vezes comprometida por incompetência e falta de seriedade.

No passado, diziam que quanto mais houver interferência dos governos e do poder financeiro em atendimento a interesses particulares de grupos, mais a economia perde a naturalidade, menos funciona, mais a população padece. Há no Brasil muitas regiões de baixa escolaridade, vida difícil, sem liberdade, que se formaram desde 1889 com moradias precárias, dominadas mediante imposições e violência. O ser humano se tornou o causador de danos a outros para satisfazer a própria cobiça. Pouco se pensou em buscar soluções duradouras e o resultado é a dívida financeira e o déficit social.

No mundo governado com pouca responsabilidade quanto ao futuro formou-se uma grande massa de pessoas com pouco preparo para a vida e o trabalho. A questão exige ações competentes, pois se for deixada dessa forma logo chegaremos ao caos social com aumento da criminalidade. Não basta só ficar distribuindo auxílios; é preciso ação recuperadora desses grupos e, principalmente, das crianças para que recebam preparo que as capacite a atividades que propiciem renda para que possam crescer e viver normalmente, constituindo famílias, fortalecendo as nações.

O Brasil precisa entrar no rumo certo. Chega do imediatismo secular que tem caracterizado a administração pública. O gasto do dinheiro público deve promover o progresso real. Os países têm sido geridos com desvios e desequilíbrio geral, nas contas internas, externas e na balança comercial. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo, gerando apagão mental e perda do bom senso.

A estagnação econômica avança pelo mundo, deixando mais difícil sair do subdesenvolvimento. Faltam estadistas sérios e competentes e melhor preparo das novas gerações para conduzir o Brasil ao lugar que lhe cabe. No entanto, o presente é consequência de ações passadas e sem mudança do querer para o bem, a má colheita será irrevogável.

Por que a economia tem de seguir em ciclos de alta e de baixa produção? Não seria mais adequado que houvesse uma linha natural de estabilidade que fosse acompanhando o crescimento da população? Por que tem de ficar sujeita a impulsos abruptos para logo cair na retração?  No momento, há a elevação do preço da energia, escassez de alimentos e falta de disciplina monetária. Faltou responsabilidade para preparar futuro decente, digno da espécie humana.

O que fazer agora com oito bilhões de almas encarnadas na Terra? A população precisa de trabalho e renda. A educação é um ponto que requer atenção, caráter, bom senso, clareza mental e propósitos enobrecedores para impedir que as drogas destruam as novas gerações.

O mundo entrou em fase de restrição monetária, não se sabe quanto isso vai durar. É o estágio da economia lenta, em oposição ao estágio de aceleração. Com economia restrita, há muitas perdas; na acelerada, alguns ganham muito, mas as engrenagens se movimentam de forma febril, até que emperrem. Algum dia o mundo verá uma economia estável cujo crescimento acompanha o aumento da população. Quando as cidades serão ordenadas dispondo de abastecimento de água e saneamento? Quando haverá educação para a vida e o trabalho, e evolução?

Os seres humanos receberam a Terra para um tempo de aprendizado para fortalecer o espírito. Reconheciam a natureza como doadora e os entes da natureza como servos do Criador.  Sufocaram o espírito. Predaram a natureza, fonte da riqueza; inventaram o dinheiro de papel para dominar o planeta, mas a natureza está mostrando a sua força.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A FELICIDADE HUMANA

Há muito burburinho. Cada comunicador quer destacar o seu achado, muitas vezes lançando inquietações desnecessárias, pois todos sabemos que algo diferente está se movendo na Criação, exercendo influências na vida de todos. A questão de datar acontecimentos é complicada e inadequada porque não estamos aptos a desvendar o tempo em que ocorrerão os eventos cósmicos que transformarão o planeta e a humanidade.

A saúde mental é um problema que se agiganta pelo mundo. Sentimentos e pensamentos se aprisionam aos problemas materiais do dia a dia, da vida que se tornou a luta da renhida sobrevivência, provocando ansiedade e angústia. São pensamentos e sentimentos que não se elevam buscando alegria e serenidade. Os remédios caros atenuam, mas não curam; criam dependência. Dois anos de pandemia, isolamento e temores, seguidos de desemprego e inflação não influenciaram muito o livre querer dos seres humanos na busca da espiritualidade como prioridade da vida. Talvez isso aconteça quando houver o grito desesperado por socorro.

O ser humano é espírito peregrinando em busca de evolução. Ao se despir do corpo terreno, o espírito segue, de acordo com as leis da Criação, o caminho que traçou para si em vida. As trevas querem manter o espírito na indolência para que não se fortaleça e se perca, sem encontrar o caminho para o Alto. Se o espírito tiver um querer forte, não se deixando prender nas armadilhas preparadas pelas trevas, permanecendo firme no bom querer, encontrará o caminho para a liberdade espiritual.

Na escolha entre o bem e o mal cada ser humano exerce o seu livre-arbítrio. Mas o exército da Luz atua no plano espiritual, restringindo a ação dos servos das trevas que se opõem à evolução. Deveria ter recebido amplo apoio dos seres humanos encarnados na Terra, onde as trevas agem desembaraçadamente com o apoio dos espíritos indolentes, cujos pendores os atam ao plano material, e em vez de se elevarem ao plano espiritual, ficam retornando para novas encarnações no planeta, cuja população está próxima a oito bilhões de almas encarnadas. Nessa contingência, transformar cadáveres humanos em adubo seria um projeto natural, ou estaria ferindo as leis naturais da Criação?

O que os jovens pensam da vida? O que eles querem? O que os afasta da espiritualidade e da busca do saber da Criação? Por que fogem dessa busca? Não adianta ficar só criando distrações. O essencial é preparar os jovens para que, com o saber real, conscientemente se esforcem para construir um futuro melhor para si e para a humanidade. O Brasil e o planeta precisam de uma geração forte que pense com simplicidade, clareza e naturalidade.

Sintonia e propósitos de vida são fundamentais. Na vida conjugal, o casal precisa de união. Se estão juntos, mas cada um entretido com seu smartphone, caminhando em direções diferentes, ou seja, estão sentados no mesmo sofá, mas separados em pensamentos, se isso se repete com frequência abre-se um vazio, pois estão alheios um ao outro, seguindo em direção oposta através da lei da atração da igual espécie.

Um fato que está afetando o vivenciar das pessoas é o desenrolar da guerra econômica e monetária. Enquanto os juros americanos fortalecem o dólar gerando desvalorização das outras moedas, o Brasil, com seus 13,75 % de taxa Selic, segue navegando sem grandes atropelos. O câmbio, isto é, o preço do dólar, tem sido o grande tropeço na economia do país. Há muita coisa a reparar, pois a enganação e a demagogia utópica de falsos estadistas causaram muitos danos à nação. Reage Brasil, saia da falsa visão utópica ideológica, caia na real, pois ainda restaram fatores positivos que não podem ser destruídos.

A grande questão do momento para a nação brasileira é impedir que os predadores açambarquem as benesses do poder, sem se preocuparem com a nação e seu povo, como tem sido feito há décadas. Para manipular as massas, tudo está sendo usado de forma distorcida e desleal. Há séculos a natureza tem sido vítima das cobiças dos homens. O sol e as leis da Criação são os principais agentes da mudança do clima. Cada indivíduo acredita no que quer. No íntimo, muitas pessoas priorizam as afinidades que têm com políticos que não visam o bem geral. É fundamental para a felicidade humana o amor à natureza como gratidão por tudo que ela nos tem ofertado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O NATAL E A ESPIRITUALIDADE

Em dezembro as irradiações do Amor Divino vão descendo sobre a Terra produzindo uma atmosfera especial, geradora da alegria de viver, mas o Amor está caprichando na severidade para despertar a humanidade de seu torpor diante da magnitude da vida.

O Brasil completou 200 anos de independência, mas infelizmente de lá para cá pouca coisa mudou. No passado, o sistema afastava aqueles como José Bonifácio e Pedro II cujo patriotismo almejava o bem e o progresso da nação. E ainda hoje todo o desmazelo com o país se espelha no aumento da precarização geral da vida.

Vamos todos cuidar do Brasil com seriedade. Governantes, oposição, cidadãos, empresários e sindicatos, todos dialogando com vistas ao bem do país, mas ao cobiçarem o bolo, provocam divisões. As comunicações poderiam prestar grande ajuda. Como foi possível que um país dotado de tantos recursos não se libertasse do atraso e da miséria? Faltam educação para a vida e estadistas honrados.

Há décadas a população brasileira vem sendo submetida a processo de emburrecimento: pão, circo, bebida, fumo e orgias.  Autoritarismo, obscurantismo e tirania são as consequências da democracia usurpada por interesses particulares. Envolvido por narrativas que se contrapõem, o Brasil viveu quatro anos de bombardeio sobre um só. Por quê? O que o cidadão teria feito de tão ruim para ser tratado de forma tão hostil? O futuro mostrará o que se passou.

Na Copa 2022, numa partida com emoção e lances aparentemente casuais, o time brasileiro perdeu. Seria um desfecho determinado pelos fios do destino de todos, um sinal para os brasileiros? O país precisa entrar no rumo certo. Chega do imediatismo secular que tem caracterizado a administração pública. O gasto do dinheiro público deve promover o progresso real. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo, gerando apagão mental e perda do bom senso. Os países têm sido geridos com desvios e desequilíbrio geral, nas contas internas, externas e na balança comercial. O presente é consequência de ações passadas, e sem mudança do querer para o bem, a má colheita será inevitável.

Não é fácil conhecer a história e o que de fato aconteceu. Por séculos a Igreja criada por Constantino exerceu forte influência na vida. Com o desenvolvimento do comércio, da economia e do dinheiro foram surgindo outras forças influenciadoras. Lutero e Calvino queriam mais liberdade na fé cristã. As elites queriam quebrar as amarras que travavam os negócios, e tudo foi sendo misturado, religião, política, economia, mas as explicações de Jesus sobre a espiritualidade permaneceram apartadas da vida. Os bens terrenos não devem ser desprezados, mas o mundo atual é consequência de tudo isso e do apego ao mundo material que foi se tornando cada vez mais forte.

Grande parte da humanidade está desiludida porque, primeiramente, não entendeu o significado da vida; depois aceitou os ilusórios lenitivos apresentados e finalmente percebeu o vazio de sua existência. Sem saber o que fazer, muitos se tornam consumidores de drogas. Há os que se revoltam com a situação de vida e vão buscar consolo nas teorias socialistas. Assim, por séculos, a humanidade não está cumprindo o seu papel na Terra, e vai esparramando ruína e miséria em vez de floridos jardins e progresso.

Lamentável que a humanidade esteja nessa situação de guerras, mortes, sofrimentos e misérias. Com tantos filósofos, religiosos, economistas e demais especialistas, o conjunto da intelectualidade não conseguiu a fórmula para um viver pacífico de progresso e evolução. Um fato terrível que deveria despertar indagações sobre as causas de tudo isso estar acontecendo. Ao invés de contribuir de forma benéfica para o planeta, as pessoas fizeram o contrário, semeando ruína e feiura pelo mundo. Onde estão os melhores intelectos do mundo que deixaram a decadência correr livremente, contaminando a espécie humana? Faltou espírito, faltou coração.

Será que o mundo voltará a um período de calmaria e esperança? O que nos reserva o ano de 2023? Como a humanidade enfrentará o difícil futuro que se aproxima num mundo dominado por falsidades e propósitos inconfessáveis? Quando a evolução espiritual da humanidade se tornar a prioridade da vida, a democracia alcançará grau de aperfeiçoamento jamais visto, e o Natal será uma solenidade de puras graças pela vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

PREDADORES MODERNOS

Antigamente, os reis não se ocupavam com a produção porque camponeses e artesãos tinham que dar conta. A realeza e suas cortes eram uns desocupados que faziam guerras custosas que exigiam pilhagem, ou financiamento, o que se tornou um bom negócio para a banca. Revogada a monarquia, surgiram as dívidas soberanas feitas por governantes ineficientes que eram incentivados a ampliar os gastos acima do que arrecadavam. Quando precisavam de dinheiro emitiam papel moeda e títulos sobre os quais incidiam juros. Dinheiro em papel pode ser criado, mas em geral provoca inflação, o que tem sido combatido com títulos públicos a juros e aperto monetário, como está acontecendo agora no mundo.

Atualmente, o mundo está lotado de predadores, sempre recolhendo para si tudo o que suas mãos alcançarem. Os predadores se julgam merecedores porque se acham mais espertos do que os demais. Em pouco tempo, deixam um rastro de destruição por onde passam e sempre encontram cúmplices que se aliam na rapinagem. Rapinam tudo que tenha sido construído mediante grande esforço por aqueles que sonham com um futuro melhor para a humanidade.

Simplicidade, clareza, naturalidade e propósitos enobrecedores, é tudo o que falta no Brasil, na gestão pública e em muitas outras coisas. Não é à toa que o país se acha num momento de discórdias e conflitos. Os fios das decisões capciosas e obscuras vem sendo emaranhados de longa data por falsos estadistas, e poderão ampliar a miséria. Desde Brasília, até aos Estados e Municípios, tudo está meio estagnado. Os fundamentos já meio corroídos pela desonestidade e corrupção geral. A ansiedade no mundo, gerada pelo sentimento de insegurança em meio à crise e incertezas, é agravada pela nova guerra e ameaça de recessão econômica.

A economia e os negócios mundiais estão de cara nova, mas os homens continuam os mesmos com seu instinto predador que visa crescente aumento de riqueza e poder. Brasil, bem-dotado em recursos naturais, um orçamento federal que envolve arrecadação superior a dois trilhões de reais, com estatais poderosas, e todo mundo atrás do grande butim; isso faz com que a humanidade seja mantida forçadamente estagnada e em declínio para que essa situação desequilibrada seja mantida sem maiores transtornos. Mas o comportamento das massas já mostra medo do futuro e ódio irracional, inclusive no Brasil.

O progressivo aumento da potência dos raios solares envolverá a Terra inteira. Conscientização e adaptação às leis naturais da Criação são meios de minorar os graves efeitos. Há previsões sobre a alternância de frio extremo quando massas frias encobrirem o sol, e ao se dissiparem trarão o super calor.

Com os olhos voltados para a economia e a sobrevivência, a humanidade precisa se educar para aprimorar as condições de vida e o ambiente onde vive, com embelezamento e qualidade. Só com bom preparo das novas gerações e da população em geral será alcançada a sustentabilidade, mas falam em liberar o uso recreativo de entorpecentes. Afinal por que muitas pessoas precisam de uso recreativo da erva? O cigarro comum é nefasto para os pulmões e o fígado. A droga, além de fazer isso, entorpece e afeta o cérebro de forma mais incisiva, prejudicando mais ainda.

Tudo se acelera, nada ficará oculto. Poucos indivíduos assumem responsabilidade com o futuro. Falta verdade e, habilmente, as reais intenções têm sido acobertadas. Esperemos que os preços estabilizem, que a produção não fique estagnada, que as escolas eduquem para a vida e o trabalho, que o SUS cuide da saúde. Que não haja desvio de verbas. Que a humanidade busque o saber das leis naturais da Criação e progrida de fato, sabendo que os seres humanos estão reencarnados para evoluírem. É preciso enfrentar a realidade e renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação, pois o que estiver em oposição a elas perderá a base de sustentação, ruindo naturalmente.

O Brasil e a humanidade têm de se voltar para as realizações construtivas e benéficas. É muito importante saber como se comportará a economia e o mercado financeiro que vinham tomando corpo, impulsionando as atividades em geral, criando empregos e, no momento está meio indefinida. O que será determinado pelos fios do destino do Brasil e seu povo?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br