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O CONFRONTO DAS CIVILIZAÇÕES

Num mundo onde o amor está sumido, a aspereza avança ferindo a sensibilidade. Há mentiras descaradas para todos os lados. No Brasil havia pobreza, mas as pessoas tinham consideração e o viver era mais sereno. No presente tudo está ficando difícil. O celular e a internet criam pressão, pois não há contato humano e as relações acontecem através da máquina. Há frieza e inquietação na obediência ao aplicativo. E de repente, um ciclone mais forte que os anteriores. O que será? A poluição, a devastação ambiental, o sol queimando mais combustível, esquentando?

Na pós-pandemia muitas pessoas estão externando sua rudeza e falta de consideração. Quem dirige automóvel enfrenta um perigo adicional de motoristas estressados e sem consideração. O ser humano não é confiável. Há que se saber manter distância e desapego. Mas amizades sinceras, não invasivas, são essenciais. A especial sintonia da igual espécie e propósitos amplia resultados.

A natureza tem as suas leis lógicas e coerentes, mas a humanidade afastou-se delas e por todos os lados vai semeando consequências negativas que poderiam ser evitadas para um viver sereno sem os conflitos atuais. Faltam amor e sincera consideração. Quem gosta de escrever, ao ver algum acontecimento, junta palavras que vem à sua mente, descrevendo o seu modo de ver; é a diversidade e a intuição. A mesma situação se dá com pintores, músicos e outros artistas que têm o desejo de externar a emoção sentida mesmo que seja num simples comentário numa mídia.

As trevas querem manter o ser humano afastado da Luz da Verdade, e tudo fazem para mantê-lo mental e emocionalmente sob controle. O tempo está passando acelerado, hora de despertar o espírito. Haja força de vontade, antes que seja tarde demais. O que é a vida? Qual o seu significado? Para que viemos? O ser humano é espírito. O corpo é vestimenta passageira. A verdadeira espiritualidade pode esclarecer.

Governantes das nações que integram o G-20 participam de reunião na Índia. O que entra na pauta dessas 20 principais economias do planeta? Guerra, paz? Falarão sobre o declínio ético e moral da humanidade e de como reverter essa curva decadente da espécie humana, com pouco espaço para reflexões individuais profundas sobre o sentido da vida?

Segundo noticiou o site bbc.com, a dívida da China está se aproximando de 310% do seu PIB, um dos mais altos níveis de endividamento entre as economias emergentes, mas quem são os credores? A expansão da China ocorreu em virtude da decisão de produzir de tudo e exportar para acumular dólares, mas o mercado interno pouco evoluiu. Muitas autoridades caem na ilusão de que basta injetar dinheiro para que a economia vá em frente gerando progresso e bem-estar.

No comparativo do que acontece com alguns atletas, quando as substâncias estimulantes utilizadas podem causar a morte em competição por provocar espasmo das artérias coronárias com o surgimento de enfarte do miocárdio, o mesmo efeito se dá com o dinheiro que é lançado na economia sem um direcionamento saudável. Isso produz os distúrbios que entorpeceram a economia gerando descontrolado crescimento da dívida e incertezas quanto ao futuro. Só o PIB não garante felicidade. De que vale um PIB alto se muitas pessoas passam fome e se embrutecem?

O aumento das taxas de juros e das dívidas, a queda na renda e consumo preocupam o varejo, tudo isso leva comentaristas econômicos a falarem sobre recessão e quebradeiras. Uma boa pedida seria buscar equilíbrio entre os monopólios mundiais e pequenos e médios empresários.

Para formar líderes sábios, à altura dos desafios da época, eles têm de compreender as leis da natureza. Poucas pessoas estão percebendo o grave chamado sutil do Universo. Tempestade perfeita? Inflação, juros, recessão, desemprego, violência urbana. A humanidade tem seguido por caminhos tortuosos. Estará em andamento o naufrágio das civilizações apontado pelo escritor libano-francês Amin Maalouf?

O século 21 está pondo em evidência o brutal confronto das civilizações; porém, mais forte do que o choque entre religiões, racismo, Estado autoritário e liberalismo exacerbado, situa-se o grande confronto econômico-financeiro global que está assumindo formas rígidas, expressando as cobiças por riquezas e poder dos homens intelectivos que se opõem ao espírito gerador da boa vontade para a paz.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

INTUIÇÃO

“Etimologicamente, Hipotálamo, diretamente do grego, significa o mais profundo, o quarto, o tálamo nupcial. Talvez por isso Descartes chamou o hipotálamo de “casa da alma“, a sede onde repousa a alma, há muito tempo, Aristóteles dizia que no hipotálamo a personalidade do homem se concretizava porque nele os sentimentos se encontravam.

O hipotálamo e a amígdala cerebral são duas estruturas fantásticas que proporcionam uma visão equilibrada dos riscos, medos, paixões e deficiências. Eles constituem o nosso capital emocional. As emoções nascem da atividade do nosso sistema nervoso. Eles fornecem o mais intrínseco dos comportamentos e, claro, são essenciais para a vida.” Texto de Fernando Bayon – https://www.eoi.es/blogs/fernandobayon/2014/12/23/el-cerebro-emocional-i/

Abdruschin, em sua obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, fala da oficina do cérebro, onde entra a intuição e é desenvolvido o raciocínio. A intuição procede da alma, do espírito, e o raciocínio trabalha na adequação ao espaço tempo. A intuição é captada pelo cerebelo que a envia para a oficina onde os órgãos do cérebro a tornam compreensível, mas hoje grande parte dos seres humanos tem o cerebelo enfraquecido, prevalecendo o sentimento produzido pelo cérebro e instintos. O ser humano é o espírito ignorado e enclausurado. Dê espaço a ele e verás o mundo e a vida em sua forma natural.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

Intelecto, Entendimento, Raciocínio, Intuição

Intelecto significa a capacidade de compreender o que se passa a nossa volta. A palavra vem do latim e significa ler por dentro, entendimento, raciocínio, reflexão. É uma capacitação exercitada através da inteligência. A ciência tem seu ponto de partida na atividade intelectiva cujo campo é a realidade material, das coisas objetivas situadas no tempo e espaço, ou seja, coisas finitas, separadas da realidade espiritual.

Entendimento significa a capacidade de avaliar os seres e as coisas; julgamento, opinião. É a capacidade intelectiva de perceber e compreender as coisas. Também originada do latim “intendere”, pode significar ainda “estender”, estando relacionado com o que seria a ideia metafórica do entendimento: o ato de estender ou esticar os conhecimentos, com a finalidade de chegar ao objetivo pretendido.

A ação metafórica de “esticar”, ou seja, o “estender” os conhecimentos, faz com que o indivíduo consiga chegar a um entendimento consigo mesmo ou com outra pessoa, pois consegue sair de sua “zona de conforto” e perceber outros pontos de vista. Também significa o entendimento entre pessoas que chegam a um acordo sobre alguma questão.

Raciocínio é o exercício da razão pelo qual se procura alcançar o entendimento de atos e fatos, que permite formular ideias, elaborar juízos, e deduzir algo a partir de uma ou mais premissas. É o ato ou maneira de pensar ou raciocinar. É uma sequência de juízos ou argumentos usados para chegar a uma determinada conclusão. O raciocínio é um fenômeno mental produzido por um cérebro em funcionamento saudável. Existem diferentes tipos de raciocínio, como o dedutivo e o indutivo. Enfim, são palavras de significado próximo, o essencial é que tudo isso tem origem no cérebro frontal.

A intuição é definida como a capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independentemente de qualquer raciocínio ou análise. Mas o raciocínio pouco pôde compreender sobre a origem e significado da intuição. Diz Abdruschin em sua obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal que a intuição é a voz interior, da alma que todo ser humano tem, e é captada pelo cerebelo. A intuição provém de outras esferas; é a percepção de que além do mundo material há outras áreas fora do alcance do cérebro; é simples e clara, enquanto o raciocínio se restringe ao mundo material, e deveria ser empregado no exame e utilização da intuição.

Com o predomínio do intelecto e sua capacidade de raciocinar, o cerebelo acabou meio desativado e esquecido, e a intuição confundida com o falho sentimento que se origina da junção do raciocínio com os instintos do corpo. O sentimento não é bom conselheiro, porém a voz interior geralmente traz imagem alertadora e não deve ser posta de lado.

“A intuição é espiritual, está acima dos conceitos terrenos de espaço e tempo. O sentimento é constituído de fina matéria grosseira, dependente dos instintos e do raciocínio, portanto de nível interior” (Mensagem do Graal). Os seres humanos deveriam dedicar mais atenção à sua percepção intuitiva, e não cair nos engodos do sentimento.

AS CONSEQUÊNCIAS DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA

Todos sabem como é delicada a situação de depender de terceiros, mas por que deixam que isso aconteça? O Brasil sempre ficou atrelado a interesses externos, desde a produção e exportação de açúcar, café, entre outras commodities. Com tantos recursos naturais e mão de obra, o país poderia ter construído uma economia menos dependente e se tornado mais próspero. Sem visão e sem empenho, os governantes do país o acorrentaram aos poderes e interesses externos há mais de 200 anos. O atraso latino-americano vem desde as repúblicas montadas para atender a interesses particulares. A população até que ensaiou uma evolução, mas a pobreza material e espiritual domina amplamente.

Em meio a tantas desgraças, a sociedade se sente acossada pela síndrome de pânico, sendo que na América Latina esse problema é mais grave ainda. As pessoas estão assustadas, inquietas. Em meio às crises econômicas esse é mais um fator para manter a estagnação geral.

A moeda é dita como produto do Estado, mas na verdade é o poder na mão daqueles que o comandam, e razão da revolta de outros, cuja moeda está longe de ser a moeda internacional que todos acolhem. Se ela sair do físico virtual e passar para o digital possibilitará a ampliação do controle dos movimentos. Aí entram as dúvidas sobre as atividades da sociedade moderna e a grande sombra que permeia os cartéis no mercado das drogas que atuam como multinacionais escorregadias e bem estruturadas. Haverá algum tipo de arranjo?

Cautela é a palavra para o momento. O Brasil está perto do labirinto das dívidas dominantes, mas ainda não está nesse nível. Precisa cuidar atentamente das contas e não permitir que políticas governamentais imediatistas lancem a nação numa vala profunda. Se a inflação mundial se instalar, o Brasil será fisgado pelas importações que terão seus custos elevados, algo a ser meticulosamente planejado.

O espírito intui, o intelecto raciocina. Quando o espírito não se fortalece e deixa o intelecto se impor, a intuição vai perdendo força e o indivíduo também perde a força de vontade, e vai se acomodando, pois lhe faltam propósitos. Assim, vai deixando a vida rolar e, consequentemente, seu pensar vai perdendo naturalidade, simplicidade, agilidade e clareza. O pensamento fica confuso e o raciocínio perde a lucidez; é o enrijecimento.

Então os especialistas que buscam atender aos interesses do poder, acham que a solução para lidar com a questão do baixo aprendizado das novas gerações deverá ser introduzir o pensamento artificial direcionado pelas máquinas para que os indivíduos tenham alguma funcionalidade para o sistema, mas com isso o ser humano acaba perdendo a sua a essência, a conexão com a alma.

É lamentável a situação em que se encontra grande parte dos estudantes. Inseguros, sem clareza no pensar, estão sem rumo. A velha estrutura foi impactada pelo realismo das poucas expectativas para o futuro. O que fazer? Para que fazer? O que somos nós? O que é a vida? O desemprego dos jovens é brutal. Em vez de ser eterno aprendiz, em meio à estagnação, as novas gerações estão desaprendendo a viver. Infelizmente a qualidade da educação tem piorado. Aulas chatas, alunos desinteressados.

Como os estudantes poderão ter prazer de estudar e construir o próprio futuro se perderam a esperança em um mundo melhor, e estão desconectados da própria alma e da intuição, que são a essência do ser humano? Deveriam estar sabendo ler e escrever bem. O meio digital é importante no ensino e poderá ser um simplificador em meio a tantas teorias distantes da realidade, raramente utilizadas ao longo da vida; mas o professor deve explicar na lousa, fazendo uso do giz para boa conexão com os alunos e para facilitar a compreensão do conteúdo abordado na aula.

Aprender com quem sabe fazer. Aprender fazendo. Esse parece ser o jeito certo de aprender em vez de ser envolvido por toda a teoria para depois se ajustar na vida real; o ensino precisa de atualização ante a aceleração geral. Muitos estudantes gostariam de ter aulas que os tornassem aptos para utilizar na prática e imediatamente o conhecimento adquirido. O Brasil está ficando para trás e caminhando aceleradamente para a dependência econômica e tecnológica, comprometendo seriamente o futuro.

A situação real é que o espírito fica aprisionado no corpo dominado pelo cérebro e pelos instintos corporais, sem ter condições de se manifestar para colocar em movimento a essência do ser humano. A vida é um eterno aprendizado, uma jornada para evoluir, mas aqui chegando, as pessoas se esquecem da finalidade da existência e se deleitam com as ninharias do mundo material enquanto o espírito cai na indolência e fraqueza, e não cumpre nem dez por cento do que poderia e deveria.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DECADÊNCIA OCIDENTAL OU MUNDIAL?

Há muitos fatos que atestam a decadência do ocidente que está perdendo espaço na luta pelo poder. Mas todo o nosso mundo se transformou no vale de lágrimas da decadência humana. É o mundo construído após a voz do espírito ter sido deixada de ser ouvida, assinalando a erosão dos valores espirituais, morais e culturais. Querem restabelecer a ordem à força, cortando a liberdade e a individualidade; mas sem o reconhecimento da realidade espiritual da vida o declínio não será detido. O ser humano nasce para evoluir e ser um beneficiador do mundo.

O final da sangrenta segunda guerra acenou com a promessa de paz, mas as cobiças dos homens permaneceram. O mundo vive a nova tragédia transformada em circo. A questão básica é que as nações possam gerar emprego, renda e condições gerais de vida satisfatórias sem se tornarem reféns das dívidas.

Com a globalização, o Brasil voltou a ser fornecedor de commodities e as condições de vida caíram no caos. Que o país não se transforme amanhã na caótica Argentina. Dá para evitar? Enquanto os EUA se defrontam com déficits extrapolando os limites de endividamento, a China ostenta volumosa reserva de mais de três trilhões de dólares como trunfo geopolítico.

O cenário econômico foi desbalanceado. Os povos deveriam ter equilíbrio em suas relações. As riquezas naturais ficaram concentradas quando deveriam ter permitido a melhora das condições gerais de vida. Veio o dinheiro em papel e com ele as bolsas que, antes de olharem para os investimentos, deixaram os ativos em continuada inflação que atraem aplicações especulativas. Os investimentos estão paralisados. O desequilíbrio vai agravar tendendo para a estagnação secular. Os Estados-nação endividados terão dificuldade para superar as pressões financeiras, de segurança, sanitária, alimentação e outras. Faltarão gestores a altura dos desafios. É essa a realidade a enfrentar.

Pessoas simples confiavam no dinheiro, mas em muitas oportunidades foram desapontadas vendo seu capital ser corroído por medidas que visavam sanear os abusos, os quais beneficiaram alguns. O dinheiro e o poder se tornaram a prioridade. A atividade sexual desenfreada se tornou o escapismo das massas aflitas com baixo poder aquisitivo. Agora há o cansaço, a superpopulação, a crescente necessidade de alimentos, a luta pelo domínio das riquezas naturais. O dinheiro controlado digitalmente em seus movimentos cria, na prática, a fase final do processo desenvolvido há dois séculos. Haverá ganhadores? Quem serão os perdedores?

O Brasil está criando o DREX, o dinheiro digital com nome estranho. O X já substituiu o engraçadinho pássaro do Twitter. Vamos buscar um nome melhor, pois o X não carrega boas impressões. Os Bancos Centrais, além de controlarem o dinheiro, vão controlar tudo que o cidadão comum fizer com ele? Democrático? Com pouco dinheiro o pessoal já está “Durex”.

Estamos enfrentando a grave questão da saúde psíquica e mental. No passado, os pais tinham tempo para dar esclarecimentos às crianças, mas hoje está difícil. Sem esperanças no mundo, sem uma base firme e propósitos de vida, os jovens vão decaindo, perdendo a fibra. São seres humanos que precisam se fortalecer e estarem aptos para enfrentar o futuro. Um drama de segurança pessoal e nacional.

São sintomas da decadência geral. Aumentam os crimes e outras ações maldosas, isso em grande parte decorre devido à falta de bom preparo para a vida. As mães e avós faziam isso, mas hoje as crianças ficam sujeitas ao que a escola ensina. Pelo visto pouco ensinaram. As pessoas estão ansiosas, sem paciência, sem bom senso, o que se reflete na forma de agir e de dirigir. Falta consideração e respeito às mínimas regras de boa convivência.

As novas gerações estão desaprendendo a fazer uso das palavras da língua mãe. Que pobreza de vocabulários! Que raciocínio confuso! Que pensamentos desordenados. E as continhas elementares, mal sabem somar algarismos representativos de dezenas. Que futuro terão esses jovens estudantes? Que tipo de cidadãos estão sendo formados? Que futuro terá a nação e o mundo?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A FANTASIA SE DESFAZ

Para onde caminha a humanidade? Crise financeira. crise nos empregos, na energia e nos alimentos. Há muitas dificuldades graves que tendem a aumentar e uma desordem geral. Não sabemos para onde a coisa vai. Os Estados-nação não vão aguentar as pressões financeiras, de segurança, sanitária, alimentação e outras. No mundo faltarão gestores a altura dos desafios. O mundo da fantasia e ilusões tende a se desmanchar. Algo vai acontecer. O que será e quando?

As pessoas estão simplificando o seu modo de viver. Está ficando difícil para quem depende do salário. Vamos ter uma remodelação econômica mundial? Ou a vida ficará mais difícil? Como dar vazão à produção de bens que acena com encalhes, enquanto a de alimentos ameaça cair?

A Inteligência Artificial (IA) poderá acelerar o processo destrutivo iniciado pelo homem. Esse é o grande temor daqueles que estão vendo a realidade. Na IA falta o sentimento intuitivo orientador proveniente da alma que deu vida a tantas obras de arte. Hoje procura-se atender aos anseios do cérebro e nisso a IA será imbatível, e de resto estará contribuindo para o engessamento da intuição daqueles que não se esforçam por mantê-la ativa.

A cobiça e a inveja pelo que o outro tem e aparenta ser deixam muitas pessoas aflitas por acharem que isso não é justo, argumentando que elas próprias é que deveriam estar naquele lugar festivo. Então permitem que o mal as domine com pensamentos de medo e ódio, e se aprisionam aos erros. Assim vão gerando conflitos e guerras pelo mundo, mas tais pensamento não ficarão impunes.

O final da sangrenta segunda guerra acenou com a promessa de paz mundial, mas as cobiças dos homens permaneceram. No século 21 o mundo vive a nova tragédia da humanidade transformada em circo.

O dinheiro e o poder se tornaram a prioridade. A atividade sexual desenfreada se tornou o escapismo das massas aflitas. Agora há o cansaço, a superpopulação, a crescente necessidade de alimentos, a luta pelo domínio das riquezas naturais. Os avanços na tecnologia se prestaram à manipulação das massas e para a destruição. Como diria Cassandra: “Aí de ti humanidade que não soubeste administrar a casa que o Senhor vos concedeu para o aprimoramento espiritual. Semeaste decadência, matança e destruição”. O que poderemos esperar da colheita?

O homem tem destruído muitas coisas, poluído rios, secando mananciais, derrubado as matas, transformando tudo num áspero chão de concreto, ou aglomerados de moradias precárias. Toneladas de gás carbônico são lançadas; a energia nuclear foi aperfeiçoada como arma. Distante, o Sol escapa da sanha destruidora. Sobre ele não temos nenhum controle, e quando a situação está ruim ele lança chamas de hidrogênio em elevadas temperaturas esquentando tudo mesmo.

O que é o ser humano? De onde veio? O que é a vida? Dada a transitoriedade do corpo material animado pela alma, a resposta certa é: espírito que, através da alma, é encarnado no corpo humano no meio da gestação. A finalidade da vida é adquirir autoconsciência, ser um beneficiador da Criação como intermediário entre o espiritual e o material. Mas há muito tempo isso foi abandonado. Se não cumprirmos o nosso papel, perderemos a condição de ser humano porque o espírito não atua como deveria e ao contrário de beneficiar, produz o caos.

O nascimento é a reencarnação para sanar falhas, evoluir, ascender ao reino espiritual. Presos à Terra vão encontrando condições cada vez mais difíceis e se desanimam da vida. Muitos não se incomodam, pois no além é ainda pior. A vida num corpo é para ser aproveitada e descobrir a causa dos sofrimentos, evoluir, ser feliz. A vida tem elevada finalidade, não a desperdice com erros e ignorância, busque a Luz da Verdade, aprenda, seja feliz!

Para produzir bons frutos, os pensamentos devem estar voltados para o bem geral. Diz o versículo (8.32) em João: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” Os fios do destino nos trouxeram para este maravilhoso Brasil nesta época de transformações universais. Os seres humanos têm de sair das fantasias e passar a viver a realidade. Eis o nosso brado de alerta com plena convicção: “Conhecereis a Luz da Verdade e Ela vos libertará!

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

GANÂNCIA E PREPOTÊNCIA

Os chefes de Estado presentes à Cúpula Celac – União Europeia 2023, realizada na Bélgica, reconheceram e lamentaram profundamente o sofrimento incalculável infligido a milhões de homens, mulheres e crianças como resultado do comércio transatlântico de escravos. A escravidão e o tráfico de escravos foram tragédias terríveis na história não apenas por causa de sua barbárie abominável, mas também em termos de sua magnitude, natureza organizada e, especialmente, sua negação da essência das vítimas, e que essas práticas são um crime contra a humanidade.

No geral, os ganhos com o trabalho escravo foram transferidos para a Europa, praticamente nem permaneceram na América Latina. A fidelidade ao solo do nascimento implica ligação afetiva com a terra e, consequentemente, com contribuições espontâneas para a melhora das condições gerais de vida, mas isso não significa comunismo ou coletivismo.

As empresas passaram a operar em escala mundial, quer dizer, sem pátria, e muitas pessoas fazem o mesmo. Aqueles que deveriam cuidar do seu pedaço se mostram displicentes; os que estão distantes não têm empatia. Mas o planeta é um, composto de vários povos e regiões que apresentam diversidade; a uniformidade suprime isso. Como consequência, a riqueza auferida numa região traz poucos benefícios a ela e a seu povo.

A tragédia de um povo é quando as pessoas, em vez de receberem aprimoramento, são deixadas ao abandono, sem bom preparo para a vida, sem vontade forte para progredir como ser humano, sem capacidade para interpretar textos simples e fazer pequenos cálculos. Dessa forma está feito o declínio tipo colonial que resulta num povo atrasado e a serviço de interesses externos, repositor de commodities para os povos desenvolvidos de melhor renda, e nisso os governantes têm grande parcela de responsabilidade.

Assim como um prédio que tem um andar sobre o outro, a economia segue o mesmo impulso dinâmico levando à produção agropecuária, criação de fábricas, lojas, escritórios e moradias que ampliam a arrecadação. Agora se dá o contrário; cada coisa desativada provoca efeitos em outras, num impulso reverso. É um grande desafio que atinge empresas, governantes e pessoas em geral, requerendo ações especiais que possam deter a estagnação. Os EUA tinham o modelo que colocavam o homem como objetivo. A coisa desandou. Hoje a máquina vai tomando o lugar do homem. Como será a vida e o trabalho de mais de 90% da população?

O aumento da produção em uma região tem a ver com a competição globalizada. Quando uma região aumenta a produção, reduzindo o preço, acarreta um encalhe na produção de outra que não consegue competir. No passado distante, a prioridade era a melhora das condições de vida, o que se refletia nas ciências que se mantinham mais próximas da natureza. Hoje se abstraíram do ser humano. Kishore Mahbubani, ex-presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, destaca que “enquanto o ocidente dormia acalentando a sensação de comando global, a China acordou e revolucionou a economia.”

A China se tornou a fábrica do mundo e tem a sua economia fundada nas exportações; acumulou caixa alta e agora está investindo em outras nações. O que aconteceria se o processo de globalização com portas abertas e tarifas baixas sofresse uma parada e retrocesso?

O mundo da fantasia e ilusões tende a se desmanchar na pós-pandemia. Isso já está afetando o comércio de ostentação. As pessoas estão simplificando o seu modo de viver. O que virá pela frente? Vamos ter uma remodelação econômica mundial? A vida está ficando difícil para quem depende do salário. Que alterações essas mudanças poderão provocar? A vida ficará mais fácil ou o aperto tende a ser maior? Como dar vazão à produção de bens que acena com encalhes, enquanto a de alimentos ameaça cair?

Para produzir bons frutos, os pensamentos têm de estar voltados para o bem geral. Os espíritos humanos foram encarnados em diferentes raças. A escravidão foi o terrível exercício da ganância e prepotência. O irônico é que um branco astuto e de mau caráter poderá ser reencarnado em uma atrasada tribo africana e vice-versa. Com certeza, as populações arrancadas da África teriam tido melhor evolução se lá tivessem permanecido.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CRISE FINANCEIRA MUNDIAL

O viver vai se tornando cada vez mais rasteiro e medíocre sem as aspirações nobres que dignificam o homem. O planeta enfrenta situações de extrema gravidade e penúria para a população em geral. A humanidade não se preparou adequadamente para a vida. Hora de abrir os olhos e ver o que é realmente essencial.

A pós-pandemia está apresentando as incoerências do sistema, mas como será o futuro? Quanto mais a população emburrece, mais o Estado vai concentrando o poder. Quanto maior a concentração de poder, maior o desperdício e despotismo. A indolência dos seres humanos está gerando o Estado que tudo abrange e tudo determina para a massa que esqueceu a que veio, qual a finalidade da vida.

A elite mandante não dorme. Substituições no exercício do poder têm sido a norma. Assim como aconteceu com o poder religioso, da nobreza, dos reis com poder absoluto, tudo foi sendo alterado, passado para outras mãos. Chegou-se ao Estado-nação, com a classe efetivamente mandante meio oculta e poucas melhoras nas condições gerais de vida da humanidade. Já no século 20 percebeu-se que o Estado-nação possibilitou o ingresso de máfias no controle. A atual elite no poder formal poderá ser a próxima a ser recolhida através da eliminação das fronteiras. A classe mandante poderá sair do refúgio oculto mostrando a sua cara com a promessa de construir um mundo melhor; mas sem que haja respeito às leis da Criação, isso não será possível.

No passado, Pedro II tinha um plano de progresso para o Brasil, mas foi deportado. Com raros momentos de evolução, a nação permaneceu no atraso. Atualmente, as desgraças apontadas são efeitos da displicência governamental e empresarial. As fábricas foram detonadas. As contas públicas ficaram deficitárias. A educação decaiu. A globalização fortaleceu o setor primário da economia criando novo tipo de colônia. O mundo se contorce nos desequilíbrios. Faltam produção, empregos, educação, progresso.

Nos anos 1960, o pós-guerra estava mudando tudo; as novas gerações estavam descontentes com Tio Sam, pois queriam algo mais além do rock & rol de Elvis. A criatividade de Zé Celso em Os Pequenos Burgueses; a nostalgia das canções de Chico Buarque; tudo bem montado. Semearam descontentamento e insatisfação. Veio a crise da dívida externa e o plano real. O Brasil afundou na ignorância e miséria. O que querem as novas gerações do século 21?

Atualmente no Brasil os estados e municípios arrecadam os tributos de sua competência, exercendo diretamente fiscalização e acompanhamento. Como isso vai funcionar com o novo modelo de tributação em tramitação no Congresso? No que tange aos empregos, uma parcela já se sente fora do mercado, especialmente a composta pelos jovens entre 15 e 25 anos, isto é, aqueles que nasceram em torno do ano 2000. Mas a displicência dos governantes é anterior, descuidaram do bom preparo das novas gerações, deixando de criar oportunidades de trabalho e adequadas condições de vida em conjunto com a iniciativa privada. Sem isso, a população vai caindo na humilhante pensão proposta pelos governos, sem progredir e evoluir como deveria ser esperado.

Muito se fala da crise financeira de crédito que está chegando. Que consequências poderá provocar? Dentre os fatores de dificuldades apontados pelas empresas, o mais grave e sintomático é a queda nas vendas, o que aumenta o risco, elevando juros e reduzindo os prazos. É necessária uma investigação para buscar a causa da queda nas vendas, pois o sistema está encolhendo, empresas desaparecendo, empregos diminuindo, a classe média se reduzindo, permanecem só os grandes que operam em escala mundial.

O Criador enviou Jesus, essência divina, num corpo humano para auxiliar e orientar a humanidade que afundava nos erros e ignorância, trazendo a lei do Amor, a de não causar sofrimentos ao próximo para satisfazer a própria cobiça. Jesus teve como principal opositor a classe sacerdotal que temia a perda de privilégios, pois o Filho de Deus esclarecia que não há necessidade de intermediários entre a criatura humana e seu Criador, devendo, para evoluir e ser feliz, permanecer com o espírito desperto, atenta a tudo, refletindo e examinando os fatos objetivamente para compreender amplamente o funcionamento das Leis da Criação que regem a vida e tudo o que foi criado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ALVO DA HUMANIDADE

A obra da Criação foi ofertada aos seres humanos para o seu desenvolvimento espiritual em paz e progresso, mas estes acorrentaram-se ao mundo material julgando-se seus donos. O que a humanidade deveria ter aprendido com a pandemia iniciada em 2020? O homem perdeu a naturalidade, ou seja, a própria essência, tornando-se artificial, do jeitão que construiu a máquina Inteligência Artificial (IA), artificial como ele próprio.

No terreno material, com certeza a IA vence o jogo, mas em confronto com o espiritual humano o que a máquina poderá fazer? Talvez a mesma coisa, isto é, continuar trabalhando para apagar a essência humana e dominar a sociedade que perdeu simplicidade, clareza e naturalidade – atributos essenciais do ser humano. As pessoas falam do espírito esclarecido, que são os dotados de bom senso e gratidão. Seria ingenuidade achar que muitas pessoas que falam desembaraçadamente sobre a vida prontamente acolheriam a Luz da Verdade com alegria na alma e sinceridade.

Estamos enfrentando uma fase de muitos abalos emocionais. As primeiras 24 horas são muito difíceis, mas há abalos que persistem no tempo, que deixam as pessoas sem vontade, sem iniciativa. É preciso ter um alvo, ir em frente, observar o querer interior que às vezes fica tão fraco que nem o percebemos. Sair do marasmo, ter um querer forte e ir atrás logo, ou seja, pôr-se em movimento em busca de um alvo, e assim ir caminhando pelos dias. Quanto mais para, mais parado fica. Às vezes é uma simples vontade, fraquinha, que a pessoa deixa passar. A vontade é expressão do querer, tem de ser examinada e gerar ação e alegria.

Fim de uma era? As livrarias não atraem as novas gerações. Acabou o encanto da transformação do homem que buscava saberes com independência. Hoje os caminhos rígidos que o cérebro percorre são inflexíveis como trilhas de circuitos eletrônicos. Qual será o futuro da espécie humana que caminha desanimada por ruas sujas com detritos?

As cidades americanas mostradas nos filmes são o sonho dos brasileiros, com ruas arborizadas, jardins sem muros, crianças nas escolas. Mas a desgraça é mundial, pois a espécie humana em vez de evoluir está regredindo; isso tem a ver com economia, cultura, espiritualidade. A prefeita de São Francisco, London Nicole Breed, fala sobre os problemas de sua cidade que ainda não voltou ao normal na pós-pandemia, com muitos moradores de rua e uso de drogas. “O vício precisa ser tratado sem leniência. Requer força, não tolerância”. Mas se ela visse o centro velho de São Paulo teria um choque. O materialismo, a crença no poder do dinheiro afastaram os seres humanos de sua essência, e aí o abismo se abre sem piedade.

O alvo econômico das nações é deter o poder econômico e militar. Tudo visa o acúmulo de riqueza, dinheiro corrente, ouro, empresas e papéis lucrativos, monopólio de produção e de tecnologia. Isso produz desequilíbrios, pois a economia deixou de estar voltada para o bem-estar e aprimoramento da espécie humana, e quando isso é deixado de lado o declínio é inevitável, seja na moralidade e ética e até no próprio ser humano, na sua imunidade, e no funcionamento do cérebro cujas engrenagens estão emperrando, uniformizando o pensamento das novas gerações, eliminando a individualidade e criatividade.

Através das teorias econômicas, as nações falam em “vantagens comparativas” para comparar diferenças de produção e comércio, baseando-se em um mesmo produto, o que parece razoável dada as diversidades regionais. No entanto, cada nação deve organizar oportunidades e o atendimento das necessidades básicas de seu povo, o que torna natural a troca, o comércio de bens diferentes, por exemplo, como sal ou açúcar.

Mesmo supondo que sejam bem administradas, é nesse contexto que se instalou o grande desequilíbrio entre as nações, enquanto algumas mal conseguem o equivalente para pagar o que importam, tendo até de contrair empréstimos para isso; outras produzem um excedente financeiro que as capacita a financiar e investir em outras nações, tornando-se dominadoras e impositivas. Como solucionar o impasse de forma que cada nação que se esforça tenha possibilidade de progredir e não ficar para sempre dependente de outras? Então, não seria isso o alvo adequado para a humanidade?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

A TRANSFORMAÇÃO UNIVERSAL

Há muitas questões que preocupam a humanidade: mudanças climáticas, água potável, alimentos, empregos. Agora também o dólar, as notas verdes que azularam. São problemas criados ao longo do tempo que foram sendo remendados e que agora repercutem gerando inquietação e instabilidade, evidenciando que não é fácil encontrar soluções duradouras, o que preocupa as novas gerações sobre como será o seu futuro, já que as condições gerais são bem mais complicadas que no tempo de seus pais.

No século passado, duas grandes guerras consolidaram o poder dos EUA e do dólar.  Consolidado o Estado-nação os governantes deveriam ter promovido o aprimoramento da espécie humana e das condições gerais de vida de forma continuada. A esperada paz não foi alcançada. Passados 78 anos o mundo se defronta com graves desequilíbrios econômicos. O que acontecerá desta vez? Como ficará o atual embate entre Estados Unidos e China?

Os abusos criaram a insatisfação. O povo cansou das promessas dos políticos. O fato é que o problema maior está nos próprios indivíduos e no seu viver displicente, sem respeito às leis naturais da Criação, e que sempre trazem de volta as consequências das ações dos homens. A educação deve formar seres humanos verdadeiros, bem-preparados para a vida, aptos a contribuir para o aprimoramento da espécie. Fora disso, será a coisificação do indivíduo.

O futuro da humanidade está ameaçado. Não se deve usar de rigidez, mas as crianças têm de aprender que retribuir pelo que recebem é lei da vida. Os pais não são escravos dos filhos. Nascer é uma graça inimaginável que tem de ser aproveitada para o bem e o autoaprimoramento.

A Terra, com seus 5 bilhões de anos, foi organizada com perfeição pelo funcionamento automático das leis da natureza. Cabia ao homem reconhecer e respeitar os mecanismos naturais. No século 21, a Terra está em desequilíbrio, na natureza, na economia, no relacionamento entre os povos. As epidemias e outras doenças resultam do desequilíbrio. As causas têm de ser examinadas e adotadas as soluções corretas. A humanidade tem de reconhecer que ela é a causadora desses desequilíbrios.

A cegueira é geral e está aumentando. Como ampliar a visão? A nossa origem é a importante questão que deve ser estudada desde a juventude em todo o planeta, pois a humanidade ainda não se aplicou o suficiente para conhecer as leis da Criação e o significado da vida, que deveria se desenvolver em paz, progresso e felicidade.

As dificuldades pelas quais passam as pequenas empresas geradoras de empregos revela que a economia requer mudanças, seja no capitalismo de mercado, ou no de Estado. A transformação do trabalho em mercadoria gerou miséria. Algo não funciona a contento num planeta com 8 bilhões de almas encarnadas e recursos limitados. Qual seria a fórmula apropriada?

O Fórum Econômico Mundial fala no Grande Reset. Será que uma nova regulamentação sobre atividades e lucros e a centralização das decisões trarão a solução? O fato é que os sistemas em geral podem conter vícios e serem astutamente burlados, pois o problema está no ser humano e suas cobiças que adulteram os fins de qualquer sistema.

Na Terra tumultuada por variados acontecimentos, frequentemente se fala numa iminente transformação universal. Mas no que consiste essa transformação? O fundamental fica omitido na suposição de que os homens introduzirão grandes transformações, pois as condições de sobrevivência se revelam insuportáveis diante de tantas coisas erradas que dificultam o viver. A grande transformação tem de se processar na espécie humana que não age da forma como era esperado dela que deveria construir, beneficiar e embelezar tudo onde põe as mãos. Como bem enfatizou Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, “A sabedoria de Deus governa o universo! Lutai, criaturas humanas, para pressentir no reconhecimento a sua grandeza!”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br