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O EXCESSO DE DINHEIRO

Se há mais dinheiro engrossando a liquidez do que bens essenciais disponíveis, o mercado fica engasgado e reage movendo os preços para cima. Os descuidos com o dinheiro tanto da parte de governos, como de empresas, especuladores e pessoas físicas têm sido amplos. A moeda tem de circular e se nesse movimento produzir bens que são consumidos, há equilíbrio, mas se circula e só produz ganho financeiro, sem acrescentar nada, fatalmente chegará o dia em que a conta não fecha, como o atual momento econômico mundial de inflação, juros altos e ameaça de recessão.

Apesar da inflação e queda na renda, o mercado sentia que a política do Guedes ia aumentando a procura, produção e faturamento. O mundo mudou porque as pessoas estão saindo da superficialidade; empresas famosas entram em crise, há perda de valor. A economia do Brasil afundou tanto desde os anos 1980 que estava difícil esperar melhora, mas se ficarem inventando teorias esdrúxulas, ainda levará bom tempo para o país recuperar seu dinamismo. Se não houver equilíbrio no câmbio, nas contas, produção, empregos, renda e educação, cairemos no abismo.

Com arrecadação federal de mais de 2 trilhões de reais seria possível fazer muita coisa sem deixar a dívida crescer, dependendo de quem administra sabiamente, mas os poderes só pensam no gasto e querem mais, e ao final do ano não há nada de produtivo para a nação. Os empreendimentos comerciais, públicos ou gerais, são como um pomar. Há que se cuidar das árvores para que deem frutos de boa qualidade.

Puxar o tapete é uma expressão que indica atitudes de pessoas astuciosas para tirar alguém do caminho e se beneficiar. É a vida com as suas dificuldades e consequências num mundo onde, para satisfazer as próprias cobiças, não há receios para causar danos a outros, seja no trabalho ou em qualquer agremiação, ou mesmo ao presidente do país. É triste, mas nada de desânimo, pois com tempo a coisa ruim é esquecida para que possamos seguir em frente, lembrando que todos colherão o que semearem.

Esperemos que os preços estabilizem, que as escolas eduquem para a vida e o trabalho, que a saúde receba os adequados cuidados. Que não haja desvio de verbas. Que a humanidade progrida de fato, sabendo que todos os seres humanos estão reencarnados para evoluírem. O Brasil precisa reencontrar o caminho próprio, pois se ficar à mercê da globalização, continuará servindo como mercado para os países exportadores escoarem suas manufaturas.

Os seres humanos se afastaram da natureza e suas leis universais, perderam a naturalidade, e não reconhecem mais os sinais emitidos por ela, como acontece com os animais que, instintivamente, percebem o que está por vir e buscam refúgio seguro. Pesquisadores da Nasa na Universidade do Havaí, que estuda a ciência da mudança do nível do mar, alertam sobre o provável aumento das enchentes nas cidades litorâneas, pois o ciclo lunar provocará aumentada influência sobre as marés inundando muitas cidades, dificultando todas as atividades.

Capitalismo, Socialismo, Neoliberalismo, Capitalismo de Estado, nada resolveu a tragédia do declínio da humanidade, a principal espécie vivendo no planeta, única dotada de intuição e raciocínio, fora do lugar que deveria ocupar. Passados mais de 80 anos do pós-guerra faltou boa vontade para resolver o enigma. Um bilhão vivendo nas mais precárias condições de vida.

A Terra se situa numa zona de transição. Acima dela há culturas mais elevadas que buscam o aprimoramento espiritual. Abaixo há um progressivo declínio destrutivo. Cabe ao ser humano decidir livremente de onde quer ser influenciado, com fluidos mais leves, enobrecedores, ou as pesadas brumas que vem de baixo promovendo decadência e miséria.

Os poderosos do G20 se reuniram na Indonésia, tendo como foco a economia e o poder. No Egito, na COP27, cientistas se debruçaram sobre a sustentabilidade do planeta com 8 bilhões de almas encarnadas. Só ter dinheiro não é suficiente; deveriam se sintonizar para receber intuições inspiradoras para enfrentar as consequências da atuação das leis universais que estruturam a Criação. Mas quem as estuda, quem as conhece com amplitude? Através delas são construídos os mundos, é dever dos seres humanos se aprofundarem no saber de como a natureza funciona.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O DESTINO DO BRASIL E DOS POVOS

Como se forma o destino dos povos? Atualmente observa-se que poucas pessoas conservaram a sensibilidade da alma. Se os seres humanos não querem ouvir a voz interior da consciência, como esperar que possam ser coerentes diante dos vendavais das cobiças e da desconfiança? Uma população despreparada dá ouvidos a promessas irrealizáveis e se nega a entender as causas do sofrimento e miséria que avançam pelo mundo. O cérebro foi afastado da leitura de livros para poder acolher promessas irrealizáveis. Foram condicionadas a crer que tudo se resolve com a produção de dinheiro e taxa de juros, mas sem trabalho e produção real, jamais surgirão progresso verdadeiro e melhora nas condições gerais de vida. Depois de décadas ruinosas, esperava-se que o Brasil passasse a seguir por um caminho sadio.

Outrora apregoou-se o “amai-vos e multiplicai-vos”, sem considerar a própria natureza biológica das mulheres e as questões ligadas à sobrevivência condigna. Os casais podem e devem ter filhos, mas de forma responsável, sem sobrecarregar a mãe. Na Terra, crescem a população e as dívidas, ao mesmo tempo que encolhem os recursos. Com bom preparo para a vida a humanidade estaria numa posição especial, promovendo continuada melhora nas condições gerais de vida, em vez da precarização crescente que já atinge bilhões de pessoas.

A divulgação sobre os acontecimentos do mundo está sob o crivo dos grupos globais. Garimpando as informações, a intuição capta uns grãos de verdade. Havia uma esperança, mas quem ainda a merece? Muitos povos agiram como predadores tirando proveito das populações mais frágeis, tais como Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos. Que futuro forjaram para si mesmos?

A mentira se tornou um acinte, pois as pessoas mentem deslavadamente. Pelo poder, inimigos de ontem, hoje se dão as mãos, mas podem ter escondido um punhal envenenado. No povo há os enganados que se iludem e os que se conscientizam da realidade, mas ambos perdem a esperança diante das falcatruas. As massas são seduzidas com palavrório vazio. Poucas pessoas querem ver que cada um está aqui reencarnado para colher o que semeou em várias vidas, então se agarram a qualquer baboseira irrealizável que os dispense de pensar e se esforçar. Quanto mais as pessoas se afastam do bem, mais as sombras encobrem o planeta.

Como disse um sábio, está na hora de cada um cuidar de fortalecer a sua alma através do saber e do pensar só no bem para atrair Luz, e não perder mais tempo com promessas irrealizáveis. É preciso aguardar os desfechos promovidos pelas leis da Criação. A humanidade que anseia a paz, deve se concentrar no bem geral e confiar na onipotência do Criador.

Não há mais o poder absoluto dos reis, mas há abusos no domínio das leis, um poder fugidio, escorregadiço que tem permitido tudo aos detentores do poder num camuflado “quem pode mais, chora menos”. Os homens astuciosos, geralmente se dirigem para o mal atraindo sofrimentos e miséria. Uma situação que se tornou insolúvel dada as cobiças pelo poder, e que está levando a humanidade dividida e sem opção a desrespeitar as normas disciplinares como meio de extravasar sua indignação. Enquanto grupos antagônicos se afastam da boa vontade e do bom entendimento, os poderosos ficam observando de longe o desenrolar dos fatos.

Após a incompreensível eleição de 2022, o que acontecerá em 2026? Quem serão os candidatos? Alckmin, Bolsonaro? Em pleito normal, qual deles seria eleito? A equipe de Guedes seguia um rumo saneador da economia, mas está surgindo uma tentativa de concentrar as decisões nas mãos dos homens do Estado. Não adianta novamente promover o consumo com mágicas para valorizar o câmbio artificialmente, porque isso vai reduzir a produção interna e beneficiar outras nações exportadoras e protecionistas, fragilizando a economia interna. Se voltarem a fazer isso, estarão semeando a ruína decorrente do aumento do consumo com a redução do investimento produtivo.

O Brasil tem sido descuidado com o futuro não se capacitando para produzir mais e melhor, a começar pelo preparo das novas gerações cujo espírito deve estar atuante para que não sejam robôs de repetição, e transformem a nação em pátria de seres humanos verdadeiros.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

 

 

EINSTEIN E A HUMANIDADE

As engrenagens dos acontecimentos impulsionam os anseios da humanidade. Não faz muito tempo era comum se ouvir falar no objetivo do crescimento da grandeza humana, seu aprimoramento, sua generosidade. Hoje, pouco se fala disso. A maneira de pensar foi piorando com o passar dos anos. No século 20, ocorreram duas guerras mundiais que provocaram milhões de mortes.

Diante do retrocesso da humanidade, o físico Albert Einstein (que nasceu na cidade de Ulm – Alemanha, em 1879, e faleceu em Princeton – EUA, em 1955), diante do crescimento das ideias de Hitler, decidiu imigrar para os Estados Unidos em 1932, ano no qual já estava disponível a Mensagem do Graal (Im Lichte der Warhrheit) de autoria de Oscar Ernest Bernhardt (nascido em 1875 em Bischofswerda, Alemanha) que adotou o nome de Abdruschin, explicando o funcionamento das leis naturais da Criação.

Em 1946, devido ao potencial destrutivo da bomba atômica, Einstein achava que o planeta precisava uma nova maneira de pensar, sem o que a humanidade não evoluiria nem sobreviveria. Mas os seres humanos adotaram a indolência, pois sem atentar para sua essência espiritual, acabam se degradando a nível inferior ao dos irracionais que seguem unicamente o instinto.

Em vez de pesquisar com sua intuição a origem de todos os males, Einstein considerou que o planeta deveria se pautar por um Estado mundial único, como forma de impedir o desastre certo causado por novas guerras mundiais. Mas o planeta apresenta tanta diversidade que isso somente seria possível com a perda da individualidade dos povos. Não tardou muito para surgirem novos confrontos. Árabes, cristãos e judeus se defrontaram no Líbano. A cidade de Beirute foi transformada num esqueleto urbano que jogou por terra as esperanças de boa vontade e paz entre os homens que continuaram fabricando bombas e artefatos da morte.

A história econômica mundial é triste, mas pouco estudada. A geopolítica apresenta o domínio dos fortes sobre os fracos, impedindo que saiam desse estágio e tenham controle próprio dos recursos disponíveis. A América Latina tem sido o alvo constante. A boa governança vem sendo continuadamente corroída em função de interesses ocultos. O ano de 2022 assinala a volta da inflação e aumento dos juros; enfim, percebeu-se que importar manufaturas, em vez de produzi-las internamente, cria dependência e pagamentos em dólares.

A independência do Brasil, em 1822, foi um milagre não aproveitado. Basta lembrar que países africanos e a Índia só tiveram sua emancipação recentemente no pós-guerra. D. Pedro II preocupava os poderosos internacionais por ter uma visão de Brasil forte e independente. A família imperial tinha plano para a integração da mão de obra liberada das fazendas, mas os golpistas da república nada fizeram, e em consequência o país foi atrasando mais. Inglaterra e EUA souberam tirar partido disso, enquanto a Europa colonizava os países da África.

A influência do comunismo da Rússia e de Cuba fizeram a cabeça dos universitários brasileiros, descontentes com a exploração e o atraso da nação. Em 1964, o poder foi tomado pelas forças armadas, mas o Brasil permaneceu como mercado cativo, cuja industrialização foi travada. Devolvido o poder aos civis em 1985, faltou governança decente. A crise da dívida externa e a inflação colocaram uma barreira na industrialização. Com o tabelamento do dólar, em 1994, e os juros nas nuvens, consolidou-se a desindustrialização e a falta de bom preparo das novas gerações.

O que acontecerá com a população da Terra que se aproxima a oito bilhões de almas encarnadas e que diariamente precisam de recursos para subsistir e prover as próprias necessidades? Cada nascimento é uma nova oportunidade para que a alma possa aproveitar o tempo para se libertar dos erros, evoluir e contribuir para beneficiar o mundo que urgentemente necessita de uma transformação universal para não afundar no abismo da imoralidade.

Brasil, o bolo cobiçado com mais de dois trilhões de reais de arrecadação federal caiu no descalabro como o país das trapaças. Drogas, decadência moral, corrupção e tantos fatores nocivos enfraquecem os jovens. Os eleitores conscientes buscam seriedade e bom senso. Em meio a tanta obscuridade, pode ser que a nação encontre um rumo decente e humano, mas não está fácil.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COISAS FEIAS

A humanidade foi responsável por vários fatores destrutivos e intrincados ao longo da sua trajetória na Terra. Um deles, ocorrido no passado, foi considerar as mulheres como máquinas de produzir inúmeros filhos. Outro, foi a ânsia por lucros e acúmulo de dinheiro que se tornou a base da civilização predadora, surgindo a casta dos donos do planeta e de seus recursos, agravada pela influência das comunicações de massa que sufocou o bom senso intuitivo da população, acarretando declínio geral.

Entre as coisas feias que as pessoas deixam acontecer e que perduram devido à falta de boa vontade de cuidar adequadamente estão o lixão e o esgoto a céu aberto. Faltando a consideração humana, qualquer sistema é imprestável. O mundo se agita em crises e guerras. As nações produzem armamentos altamente exterminadores. Falta bom preparo para as novas gerações. No entanto, poucos indivíduos percebem que estamos num processo de transformação universal em que a grande colheita de tudo que os humanos plantaram jogará por terra os planos mirabolantes de cobiça do poder e seus sangrentos confrontos.

Após o momento crítico da pandemia, a economia se defrontou com a falta de itens importantes e desvalorização das moedas que vem ocorrendo desde os anos 1970 quando perderam a sustentação do ouro, surgindo certa descrença no dinheiro. Demorou 20 anos para o mercado voltar às boas com o dólar que recebeu o forte impulso da taxa de juros nos anos 1980. Em vez da estabilidade do ouro, a taxa de juros passou a ser o diferencial das moedas. Evidentemente nos grandes financiamentos para governos, a própria nação e seus recursos se tornaram a garantia das dívidas soberanas. A história vai se repetir? Como as dívidas vão ficar?

O século 21 tem se caracterizado pela ausência de analistas sobre como a humanidade está vivendo. O problema está na indolência espiritual. As pessoas se acomodaram e se tornaram presas fáceis dos inimigos da Luz que não querem a evolução, e em seu egoísmo e cobiça querem ser donos do planeta, perpetrando a ignorância sobre o significado a vida, construindo o viver hostil de escravidão, aprisionado ao mundo material onde a espiritualidade foi descartada para que pudessem dominar, esquecendo que a vida é um sopro.

Há um conjunto de fatores adversos que estão minando a economia. Inflação, queda de renda, elevação da taxa de juros, problemas climáticos afetando a produção de alimentos. Havia uma expectativa de redução da pobreza, mas os preços em alta preocupam as pessoas que priorizam seu consumo, eliminando supérfluos. Isso poderá gerar desânimo e descontentamento afetando o bom humor e a segurança pública nas cidades. Além de administrar a taxa de juros, o que mais se poderia fazer para uma forma de viver apropriada para a espécie humana?

A qualidade de vida deveria ser excelente, mas estamos no século do caos em que a situação vai ficando difícil e desanimadora. Para edificar de forma benéfica e alcançar a paz e o progresso real, em conformidade com as leis da Criação, o que em primeira linha tem de ser renovado é o ser humano, para que, em vez da cultura imperialista de tirar proveito e vantagens de outros povos, se desenvolva um viver paradisíaco de paz e prosperidade.

A natureza é tudo: beleza e lógica ofertando os recursos indispensáveis para a vida. É com isso que as crianças têm de se familiarizar, para fortalecer o humano em si há que se fortalecer o eu interior e a individualidade dos jovens.

No passado, as pessoas sabiam conversar e trocar ideias. Compreendiam melhor a vida. O tempo foi encurtando. Veio o WhatsApp e as conversas foram substituídas por mensagens escritas, sem o olho no olho, sujeitas a interpretações erradas. Se a pessoa não gostar da conversa, não pergunta, não responde, fica por isso mesmo. As pessoas estão se isolando. Basta de coisas feias. Os seres humanos que reconhecerem as leis divinas da Criação e as respeitarem em seu dia a dia terão a possibilidade de viver com liberdade, em paz e progresso, construindo de forma benéfica e embelezando o maravilhoso planeta Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BREVE HISTÓRIA DO BRASIL

O acolhedor Brasil, ou no dizer de Pedro Álvares Cabral, a Terra de Vera Cruz, logo se tornou cobiçado. Na época da colonização, Dom João VI trouxe a interferência da Inglaterra que se estendeu pelo Império, até que Pedro II, que amava o Brasil, foi posto de lado, e o país do futuro entrou em dormência até que, tempos depois, um gaúcho corajoso tentou romper as barreiras que mantinham o gigante paralisado.

Getúlio Vargas se defrontou com forte resistência, não foi feliz em sua tentativa de resgatar o Brasil, pois a contaminação nociva e corrupta já havia tomado conta da nação. Vieram os militares que, em ação conjunta com os Estados Unidos, desarmaram o avanço comunista que se aproveitava da insatisfação das novas gerações contra a exploração e miséria.

Em 1985, Tancredo Neves foi eleito, mas não assumiu o poder. Então José Sarney, vice-presidente, passou a governar uma nação endividada e acossada pelos credores, deixando que o ministro da Fazenda, Dilson Funaro, fosse prensado por eles. E veio Fernando Collor de Mello, bem-intencionado, mas cujo plano econômico mirabolante e inconsequente para debelar a inflação congelou a liquidez, ou seja, a montanha de dinheiro criada para comprar os dólares exigidos pelos detentores da dívida externa, deixando a população prostrada.

Após o impeachment de Collor, o vice-presidente Itamar Franco assumiu o governo. Estabeleceu-se a dobradinha Fernando Henrique Cardoso e Lula na presidência do país e vários acordos substituíram as rivalidades, mas veio Dilma que furou a fila. Oito anos de FHC, mais oito de Lula, mais oito de Dilma-Temer, um total de 24 anos, somados aos quatro de Itamar. Uma fase de conchavos na qual o poder contava com o apoio da imprensa, mantendo a população no ostracismo, no pão e circo. Não era mais dormência; o gigante entorpecido caiu no sonambulismo. Então veio um estranho no ninho, Jair Bolsonaro, para despertar a sonolência geral. Surgiram as mais estapafúrdias reações contra aquele que se insurgia contra a estagnação do gigante com arrecadação de impostos federais acima de dois trilhões de reais, que mais servia aos interesses externos do que aos próprios.

Atenção todos e todas: o segundo turno, em 30 de outubro de 2022, será o momento decisivo para a jovem nação brasileira. Seu povo tem, de fato, o destino da nação em suas mãos. Acorda Brasil!

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A RESPONSABILIDADE DE VOTAR

Atualmente, há grande descontrole emocional e muitos indivíduos partem para agressões morais para defender políticos e partidos nos quais depositam suas esperanças, anseios ou interesses. Temos de olhar para o Brasil com desprendimento. A luta política que se trava é de amplitude geopolítica. É importante recordar que em 1889 um grupo astuto e despreparado, atendendo a interesses externos, baniu Pedro II, e não deu atenção às famílias que abandonavam as fazendas. A história está se repetindo, uma vez que as influências externas permanecem atuando. Agora, com a indústria fragilizada, os empregos que preponderam são os que oferecem salários baixos. A educação também está desvalorizada. Que plano os economistas do plano real e os dirigentes públicos poderiam recomendar?

Há no Brasil muitas regiões que apresentam baixa escolaridade, em que a luta pela sobrevivência é cada vez mais difícil, sem liberdade, com moradias precárias, dominadas pelo medo mediante imposições e violência. É fundamental ter em mente que votar é um ato individual que requer ponderação e responsabilidade. E os candidatos, de sua parte, devem ter competência, idoneidade e amor à pátria e à população. Aqueles que acima de tudo amam e cobiçam o poder, arquitetando manobras para roubar o dinheiro da nação, têm de ser excluídos e esquecidos.

A situação da Terra ficou caótica. O desequilíbrio atual foi forjado em milênios de predomínio dos conceitos trevosos face à indolência espiritual. Os homens intelectivos acham que para encontrar soluções têm de implantar um governo forte, dinheiro e religião única, tudo organizado por eles. Mas profetas e enviados de Deus falaram da época da grande colheita e purificação; só o apocalipse, o Juízo Final, poderá restabelecer o equilíbrio e a harmonia de acordo com as leis da Criação e com a Vontade do Criador. Tudo segue uma sequência lógica de justiça. Não há razão para se duvidar da grande colheita, boa ou má, em consequência a tudo que os seres humanos semearam com suas atitudes.

De extremo a extremo a economia ameaça cair nocauteada na lona. Os antigos economistas que formularam as bases para a ciência econômica diriam que faltou bom senso. E, de fato, são aberrações as tendências críticas que se prenunciam, o oposto do que uma boa gestão econômica, desvinculada do efeito balão financeiro, teria conduzido.

Há muita aspereza no ar. Sentimos isso no trânsito desordenado, no transporte precário, nos ambientes de trabalho, nos conflitos que se avolumam, na agressiva competitividade pessoal e comercial. Pensamentos maldosos predominam. Num mundo em que cada um só pensa em si e em suas vantagens pessoais, julgando-se melhor que os demais, cultivar os bons pensamentos e a consideração é a melhor forma de estabelecer a mútua cooperação entre os seres humanos. Cada um beneficiando o outro com bons pensamentos.

Nos primórdios, há milhões de anos, surgiu o homo sapiens que se diferenciou dos demais seres por ter um núcleo vivificador espiritual, ou seja, por ser uma espécie com querer próprio e com possibilidade de decidir, dotada do conjunto cerebral, para raciocinar, e manter a conexão espiritual através da intuição. Muitos seres humanos se encantam com o raciocínio que se restringe ao tempo e espaço, esquecendo-se da intuição, ficando por isso atados ao mundo material em sua vida passageira, mas, ao contrário, deveriam atuar para o fortalecimento e desenvolvimento do espírito para se tornarem verdadeiros seres humanos. Sem isso, desperdiçam o precioso tempo que lhes foi concedido.

A trajetória humana é simples e grandiosa. Uma alma, que se acha retida no além recebe um corpo dotado do conjunto cerebral para raciocinar sobre as questões da vida terrena e manter o corpo em conexão com a alma, a ligação com o além e a espiritualidade através da intuição. Ao adentrar no mundo material, é conduzida para o local e condições em que possa aproveitar o tempo para se libertar dos erros, evoluir e beneficiar o mundo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O CLIMA E O SOL

No passado recente, o sol ainda não se apresentava tão abrasador como na atualidade. Havia no ar um vislumbre de esperança de solução para as aflições que atingem os seres humanos, e superadas as dificuldades e as dores, tudo voltava à rotina sonolenta sem maiores preocupações. Após o trágico evento de 11 de setembro de 2001 a situação foi apertando. Em 2008, a crise financeira desencadeou dificuldades em todas as nações. Em vez de esperança, veio a sensação semiconsciente de que a humanidade andou construindo um sistema de vida desumano, sem finalidades elevadas. Agora, os alicerces estão oscilando e a construção tende a desmoronar.

O capitalismo nada mais é do que o sistema do dinheiro que se tornou tudo. No jogo das moedas, os juros se tornaram importante variável para dar estabilidade ao valor do dinheiro. O FED aumenta juros, dólar valoriza. A Europa mantém juros baixos, o euro perde valor. O real é mais sensível ainda, sem a taxa de juros poderia estar na casa dos R$ 6,10 por dólar. Por que isso acontece? Provavelmente porque as moedas, em sua flutuação cambial, se tornaram o objeto especulativo diário do atacado financeiro mundial. Os especialistas que o digam. Como uma nação pode se proteger dessa feira monetária-cambial?

Os países asiáticos entraram no jogo, produzindo com baixo custo e exportando. A economia de produção de manufaturas para exportar velejou no vento favorável da valorização de moedas como o real do Brasil; os juros baixos internacionais também favoreceram. O baixo custo das importações provocou anemia na indústria de muitas nações. Com a pandemia e a inversão do câmbio, o crescimento asiático teve uma leve freada, reduzindo a marcha, enquanto o consumo interno se mantém nos níveis tradicionalmente baixos.

O poderio econômico do norte está enfrentando dificuldades climáticas como a estiagem prolongada. Há inúmeros fatores negativos como a destruição das florestas, poluição dos mares e rios, poluição do solo e do ar com toneladas de gás carbônico decorrente da queima de combustíveis. David Meade, pesquisador norte-americano, tem examinado fenômenos astrológicos como a aproximação de um grande cometa que poderia provocar diversos transtornos imprevistos na sustentabilidade do planeta. É preciso incluir nas pesquisas sobre as mudanças climáticas a intensificação da atividade do sol na produção de calor, que ao chegar à Terra, em contato com a camada de ar engrossada pelo carbono, provocaria efeito avassalador na temperatura e no lençol freático.

Os governos que preponderam no mundo são os dos Estados Unidos, Inglaterra, Europa, China, Rússia e Índia, e também o Brasil. A história avança em sua trajetória, os destinos estão traçados como consequência natural. As posições serão preenchidas por indivíduos que provocarão os merecidos desfechos, bons ou maus, em conformidade com as respectivas atuações.

A história da humanidade é simples, coerente e natural. Desconhecendo as leis da Criação, os homens introduzem fantasia e misticismo no saber da Criação. Os ensinamentos de Jesus eram simples, claros e naturais por conterem a Verdade sobre a Criação e a vida, mas foram sendo desfigurados pela memória fraca daqueles que não acolheram as palavras no espírito. Nos anos 300 d.C., Constantino, imperador romano, criou a ordem mundial fazendo os remendos compatíveis com seus objetivos, disseminando a cultura romana pelo mundo. Aos poucos a naturalidade foi sendo perdida e tudo passou a ser pecado que poderia ser remido sem muito esforço. Agora com frequência se fala na nova ordem mundial. Serão os princípios semelhantes aos de Constantino?

Ao lado do desenvolvimento progressivo do intelecto, os seres humanos pouco se esforçaram para também desenvolver a autoconsciência espiritual; assim se ataram ao mundo material, derrubando a antena apontada para o Alto, e tudo foi se tornando desumano, afastado da essência face ao atraso no desenvolvimento progressivo da autoconsciência do espírito,

Cerca de oito bilhões de seres humanos estão encarnados na Terra. Aproxima-se o desfecho dos destinos, a grande colheita. Quem viver verá! Para edificar de forma benéfica e alcançar a paz e o progresso real, em conformidade com as leis da Criação, o que em primeira linha tem de ser renovado é o ser humano, para que, em vez da cultura imperialista de tirar proveito de outros povos, seja implantado na Terra um viver paradisíaco.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BALANÇO MUNDIAL

Na fase inicial, a humanidade tinha forte ligação com a natureza e seus entes; a partir daí deveria ter compreendido as leis da natureza em sua perfeição que se espraia pelo Universo e expressam a Vontade do Criador. A Criação surgiu através da Vontade do Criador para que o espírito humano pudesse se fortalecer e alcançar autoconsciência no mundo material para retornar à sua origem, mas tinha o livre arbítrio para a decisão, tomar o caminho da elevação ou se perder nos baixios.

No entanto, a humanidade estagnou, tomou outro rumo e o saber da natureza e seus entes virou lenda. A crença cega imposta pela força acabou neutralizando a capacitação para examinar e analisar os fatos objetivamente. O ser humano ficou como um boneco sem alma, não vive, vegeta. Os homens fazem leis seguindo interesses imediatistas e depois vão introduzindo alterações. As leis da Criação são eternas e sempre conduzem para o bem geral e o progresso espiritual dando a cada ser humano a merecida recompensa.

As crianças precisam do convívio com a natureza e suas leis; os jovens têm de receber ensinamentos sobre o significado da vida, nascimento e morte. Ações com amor no coração geram efeitos da generosidade beneficiadora. Para melhorar sempre, o mundo precisa de pessoas que ajam assim. Desde o nascimento, os seres humanos têm um tempo limitado em sua encarnação. Relaxando os cuidados com o próprio corpo e modo de vida, esse tempo pode encurtar, mas não dá para alongar. O que é da terra, à terra será devolvido, mas a alma segue os caminhos que ela mesma traçou em vida.

O mundo está vivendo uma balburdia monetária. Papel moeda é o dólar, o resto é só papel pintado que as nações e seus bancos centrais vão remendando para que não seja algo rasgado e sem valor. É um sistema meio artificial que dá a ilusão de que cada país tem a sua moeda soberana, mas sem as taxas de juros e a submissão ao monetarismo internacional vale pouco. Diante do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e na Europa, atraindo o dinheiro grosso, como os latino-americanos vão defender as suas moedas para assegurar a continuidade das exportações e o funcionamento da economia?

O que querem as elites mundiais? Elas estão frustradas com a classe política? Rompidas as barreiras da religião e do absolutismo das monarquias, surgiram os Estados-nação, as repúblicas e suas cartas magnas, mas logo os oportunistas se infiltraram com sua cobiça por riqueza e poder corrompendo o novo sistema. No lugar da dependência colonialista surgiu a dependência financeira das nações e a globalização, mas como pode ser considerada boa para um país a globalização que leva para fora os empregos e a produção, desequilibrando a economia interna?

Os oportunistas vinculados à política permaneceram nas mesmas bandalheiras despóticas, favorecendo o atraso geral. Pelo mundo está se esboçando um sistema para anular o poder da classe política e manter a indolente e livre humanidade submissa aos protocolos morais e profissionais a serem implantados rigidamente. No entanto, decisiva será a condução do destino da humanidade pela justa, automática e incorruptível atuação das leis da Criação, que promovem a colheita do que cada indivíduo faz por merecer.

O que se passa no mundo com o aumento dos conflitos e rumores de guerra? As armas estão sendo afiadas. É algo assustador na história da humanidade por se tratar de um flagelo amplo que atinge a paz no planeta, estendendo-se pelas catástrofes naturais, desequilíbrio econômico e social, atingindo a psique dos indivíduos e roubando as esperanças das novas gerações. Será que os líderes concluíram que não há solução e deixam a coisa ir rolando? O que deveriam fazer seria recolher as armas e pensar seriamente em como aprimorar a humanidade.

O balanço mundial das ações humanas, imposto pelas leis da Criação, está em pleno andamento. A Luz vencerá. As trevas serão destroçadas. E tudo terá de se tornar novo. A Vontade do Criador expressa nas leis vivas da Criação imporá os rumos da humanidade para que alcance paz, progresso e felicidade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O CLIMA E A ECONOMIA

O Paquistão vem sendo inundado por chuvas muito acima do padrão médio e sua população está enfrentando muitas dificuldades. Há séculos a humanidade age de forma displicente no planeta. Somados a extraordinários acontecimentos cósmicos com o aparecimento de planetas e outras estrelas desconhecidas, o Sol se enrubesce de chamas de hidrogênio.

A natureza constitui a base da sobrevivência dos seres humanos na Terra, mas o planeta está sendo devastado pela forma de viver predatória e afastada do reconhecimento e respeito às leis naturais da Criação. A mudança climática já se apresenta como efeito dessa situação. Há forte concentração de população nas cidades, o que aumenta a dependência por suprimentos.

E o dinheiro vai seguindo como se fosse um rio. Suas nascentes são os Bancos Centrais (BCs) e os bancos em geral, e daí a liquidez flui veloz ou lentamente para o mercado, impulsionando as atividades econômicas, cai em desvios corruptos e acaba retornando aos bancos. Quando se avoluma, é represado pelos BCs com a taxa de juros. A atual situação da Europa evidencia que só dinheiro não resolve tudo; há limites e outras soluções devem ser buscadas no combate à miséria que se instala devido a atitudes inadequadas no controle dos recursos da natureza e do dinheiro.

No passado, o Brasil se tornou refém ao ser obrigado a assumir a suposta dívida de Portugal com a Inglaterra. Dona Leopoldina faleceu. Dom Pedro I voltou para Portugal e o herdeiro Pedro II era criança. José Bonifácio foi expulso e preso; restaram os aproveitadores e entreguistas despreparados que deram ao Brasil sua história de triste atraso.

Hoje ainda é notória a falta de estabilidade na economia que oscila entre ondas de aumentada procura gerando desperdícios, inutilidades supérfluas, inflação, e de ciclos em que a taxa de juros sobe para reduzir o consumo e os investimentos, aumentando a capacidade ociosa, e quando isso acontece ocorre aumento da miséria, perpetuando o desequilíbrio entre produção e consumo. Há que se buscar o equilíbrio, pois foi para isso que surgiu a ciência econômica. Os efeitos do “financeirismo” têm sido avassaladores na África, América Latina e até em nações endividadas da Europa. Sair do atoleiro é difícil; o Brasil vem sendo submisso desde a crise da dívida dos anos 1980.

Naquela década, os juros americanos ultrapassaram 20%, causando sacrifícios para a população, principalmente nas nações endividadas, mas não houve fome. Atualmente, as condições econômicas são outras. A pergunta é se juros acima de 4% não poderão gerar aumento da miséria e da fome no mundo. Aqueles que acumularam dinheiro, sejam as nações, empresas ou indivíduos, buscam segurança e obtenção de renda. A América Latina e África têm sido assediadas, e vão vendendo tudo, levando à inevitável concentração no sistema. Que futuro decorrerá dessa progressiva desnacionalização?

As nações estão envolvidas em problemas econômicos, políticos e sociais, deveriam buscar a forma correta de adaptação, reconhecendo e respeitando as leis naturais da Criação. A Internet tem dado oportunidade para melhor divulgação de acontecimentos, mas na medida que isso avança, também avançam meios restritivos. Já se disse que a verdade é temida por aqueles que produzem sombras para exercer domínio. Então a esperança é que a Internet possa se tornar o canal que acima de tudo vise o aprimoramento do ser humano e não a sua decadência.

Já na primeira infância os cérebros das crianças vão sendo alimentados por imagens de mentira, insatisfação, medo, ódio, violência. Cérebros desconectados da alma que vão sendo preparados para o que de pior o homem pode produzir, seja nas elites ou nas periferias degradadas. Cenas e modelos nos cinemas e TVs não são mais os mesmos, e se antes estabeleciam motivação positiva-criativa, atualmente deprimem e desanimam.

Falta o reconhecimento do significado da vida; faltam alvos enobrecedores da espécie humana que deem prioridade à meta do progresso real, espiritual e material, do presente e do futuro, para o benefício de todos, para que os seres humanos cumpram a sua real finalidade de evoluir e sejam felizes. Sem o envolvimento das novas gerações nesse alvo, o futuro se tornará incerto e ameaçador.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS CRISES DO SÉCULO 21

O que se passa no mundo? Os fios do destino vão apertando. A inflação, as crises e a miséria são obras produzidas por homens afastados da finalidade da vida e que, inconscientemente, através de suas ações, promovem a colheita semeada da forma como exigem as leis da Criação em sua sagrada justiça. A ciência deveria entender melhor o funcionamento da natureza e suas leis visando a melhora das condições gerais de vida no planeta.

As trevas não querem que os seres humanos reflitam de forma intuitiva, pois poderiam chegar ao reconhecimento de que se tornaram escravos. Por isso, dia e noite, martelam superficialidades e mentiras para que sejam mantidos na ignorância e indolência inerte, sem saber por que nasceram na Terra. O anticristo quer escravizar os seres humanos espiritualmente indolentes através da mente, entretendo-os com mentiras e circo, influenciando os pensamentos e a forma de raciocinar, para que sejam mantidos distantes da Luz da Verdade.

Os freios morais foram se afrouxando, já que não se fundamentavam mais na naturalidade das leis da Criação, e com isso tudo foi sendo lançado na lama das baixezas, das volúpias mal contidas. A arte reproduz a vida, lamentavelmente, enfatizando a face obscura e baixa. Quando a arte e os artistas, através de livros, filmes e teatro, passam a expor explicitamente a sexualidade depravada e embrutecida, é sinal de que isso já está ocorrendo na vida, e então, através de suas obras, multiplica o nocivo modelo de comportamento. O rebaixamento de muitas almas humanas, por sua livre vontade, vai abrindo as portas para a escada que desce às profundezas, exatamente o que anticristo queria para enfraquecer o espírito humano.

Há séculos a humanidade vem se deixando rebaixar pelas influências externas e por seus pendores; isso podia acontecer, mas não devia, pois a alma foi dotada de força suficiente para, através do seu querer interior, rechaçar as provocações e armadilhas habilmente colocadas. Entre altos e baixos a humanidade chegou ao século 20. Havia um certo respeito; as novas gerações ainda ouviam as recomendações dos mais velhos, mas se intensificavam as pressões para estimular a atividade sexual doentia como sendo a motivação básica ao lado da vaidade e das cobiças.  Um ardil empregado pelas trevas há milênios para desviar o ser humano do caminho reto para o Alto. Para muitos seres humanos a devassidão se tornou coisa normal. No século 21, o ser humano se liberou do pudor da alma para se entregar às volúpias do instinto embrutecido de seu corpo, e o espírito, enfraquecido, não reage mais.

A humanidade já estava meio perdida. Há dois mil anos, o Criador enviou uma parte de si para encarnação na Terra, trazendo Luz primordial para que a humanidade, acorrentada ao materialismo, não se autodestruísse antes do término do prazo concedido ao espírito humano para o seu fortalecimento e retorno consciente ao reino espiritual, à sua origem.

Para se encarnar, Jesus precisava de um corpo, o qual foi gerado de conformidade com as leis naturais da Criação. Os modernos equipamentos de pesquisa espacial deveriam efetivar a conexão da humanidade na busca pelo reconhecimento das leis naturais da Criação que regem a vida, dando continuidade aos estudos de Charles Darwin, Einstein, e tantos outros que pressentiam a existência dessas leis que atuam de forma lógica e simples, e que movimentam tudo no universo para que o ser humano saia da ignorância e se torne o verdadeiro ser humano, apto a construir e beneficiar para o bem geral.

Muitos acontecimentos mostraram a origem de Jesus. O anticristo fez uso de sua influência sobre a humanidade para prejudicar a missão esclarecedora e salvadora, e seus servos tramaram contra a vida dele. Surgiram religiões. Muitas coisas inventadas sobre Jesus de fato não correspondem ao funcionamento automático das leis do Criador. Quando a crença cega perdeu sua força, os opositores materialistas se manifestaram. Atualmente, há crises em todos os setores, religião, governos, economia, famílias, indivíduos, opondo-se à paz e felicidade. Como escreveu o mestre Abdruschin na introdução de sua Mensagem do Graal: “A crença terá de se tornar convicção, somente nela reside a libertação, a salvação. O buscador sincero tem de estar apto e disposto a examinar os fatos objetivamente”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br