BREVE HISTÓRIA DO BRASIL

O acolhedor Brasil, ou no dizer de Pedro Álvares Cabral, a Terra de Vera Cruz, logo se tornou cobiçado. Na época da colonização, Dom João VI trouxe a interferência da Inglaterra que se estendeu pelo Império, até que Pedro II, que amava o Brasil, foi posto de lado, e o país do futuro entrou em dormência até que, tempos depois, um gaúcho corajoso tentou romper as barreiras que mantinham o gigante paralisado.

Getúlio Vargas se defrontou com forte resistência, não foi feliz em sua tentativa de resgatar o Brasil, pois a contaminação nociva e corrupta já havia tomado conta da nação. Vieram os militares que, em ação conjunta com os Estados Unidos, desarmaram o avanço comunista que se aproveitava da insatisfação das novas gerações contra a exploração e miséria.

Em 1985, Tancredo Neves foi eleito, mas não assumiu o poder. Então José Sarney, vice-presidente, passou a governar uma nação endividada e acossada pelos credores, deixando que o ministro da Fazenda, Dilson Funaro, fosse prensado por eles. E veio Fernando Collor de Mello, bem-intencionado, mas cujo plano econômico mirabolante e inconsequente para debelar a inflação congelou a liquidez, ou seja, a montanha de dinheiro criada para comprar os dólares exigidos pelos detentores da dívida externa, deixando a população prostrada.

Após o impeachment de Collor, o vice-presidente Itamar Franco assumiu o governo. Estabeleceu-se a dobradinha Fernando Henrique Cardoso e Lula na presidência do país e vários acordos substituíram as rivalidades, mas veio Dilma que furou a fila. Oito anos de FHC, mais oito de Lula, mais oito de Dilma-Temer, um total de 24 anos, somados aos quatro de Itamar. Uma fase de conchavos na qual o poder contava com o apoio da imprensa, mantendo a população no ostracismo, no pão e circo. Não era mais dormência; o gigante entorpecido caiu no sonambulismo. Então veio um estranho no ninho, Jair Bolsonaro, para despertar a sonolência geral. Surgiram as mais estapafúrdias reações contra aquele que se insurgia contra a estagnação do gigante com arrecadação de impostos federais acima de dois trilhões de reais, que mais servia aos interesses externos do que aos próprios.

Atenção todos e todas: o segundo turno, em 30 de outubro de 2022, será o momento decisivo para a jovem nação brasileira. Seu povo tem, de fato, o destino da nação em suas mãos. Acorda Brasil!

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

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