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HAVERÁ UMA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL?

Há muita discórdia entre as pessoas quanto aos rumos do Brasil e do mundo. Uns acham que os ideais da esquerda são os corretos, mesmo que isso reduza paulatinamente a liberdade individual, dando força aos homens que conduzem o Estado. Outros se dizem conservadores da direita tentando aliar política, religião e economia. Há muitos conluios movidos a poder e dominação. Falta uma linguagem comum para possibilitar a melhora das condições gerais de vida e do aprimoramento do ser humano. Sem que esse alvo esteja claramente colocado como prioridade, a estagnação e o declínio permanecerão prosseguindo na sua marcha de destruição da humanidade.

A motivação geral da civilização moderna se liga ao dinheiro. Cria-se dinheiro do nada. A elasticidade na criação de dinheiro pode levar ao caos da perda de poder aquisitivo, como ocorreu na Venezuela e Argentina, por exemplo. Nos Estados Unidos há a dívida elevada em relação ao PIB. Os seres humanos têm de encontrar a fórmula adequada para a criação de dinheiro, sem que sejam utilizados mecanismos de favorecimento e de interesses particulares, poder e ganhos.

Há décadas a moeda que movimenta a economia é o dólar, e as demais, a ele atreladas. O que acontece com o dólar se refle nas outras moedas, além disso a gestão monetária tem sido desprezível na maioria das nações, inclusive na mãe do dólar. Os papéis entraram em rota de baixa. Acabou o tempo das ilusões e valorizações. A bolsa tem de valorizar todos os dias? Muita fantasia foi criada. Quem está preparado para a realidade? O enigma da flutuação das moedas as tornaram instáveis; a dos países atrasados nem se fala. A moeda não deveria estar sujeita às consequências dos falatórios populistas enganadores.

Ainda falta algo na teoria monetária para que o dinheiro sem lastro tenha estabilidade. Como eliminar o desequilíbrio que se formou na economia mundial para que a humanidade consiga progredir em paz? O que dizer desse sistema mercantilista mundial moderno que aproveitou mão de obra abundante e barata para produzir e exportar com preços menores, reduzindo os empregos nos países dos felizes consumidores? O que podem fazer os países atrasados? O que fazer se mesmo com tecnologia de ponta não tiverem acesso ao mercado externo?

Os seres humanos permanecem correndo pela vida sem parar, não pensam com clareza, nem fazem reflexões intuitivas. Prova disso é que os jornais, que no passado recente eram avidamente lidos, passaram a encalhar nas bancas, assim como caiu o número de assinantes. Surgiram as mídias sociais, inicialmente bem aceitas. Passado o tempo, muitas postagens ficam penduradas, poucas pessoas as veem, vão para o fundão, mas os pensamentos ficam soltos pelo ar. É preciso que as pessoas voltem a se interiorizar para permitir que a intuição ilumine e esclareça o que está em desacordo com as leis da Criação, levando à compreensão de que uma vida sem anseio espiritual é sem valor.

Recentemente o presidente do Brasil foi se encontrar com o presidente dos Estados Unidos. Tudo junto e misturado. O problema é quem fica com a brasa e as sardinhas. Os EUA sempre deram prioridade ao seu povo. No Brasil tem sido o contrário; pobreza, falta de preparo para a vida, cidades e moradias precárias, e o dinheiro indo para o ralo da desfaçatez. Os americanos estão se ressentindo da crise; os brasileiros nunca saíram dela.

Após tantos sofrimentos causados pela mais trágica guerra que atingiu o mundo todo, inclusive as populações civis com o despejo de toneladas de bombas incendiárias sobre as cidades, surgiu nos anos 1950 um período de graça para que a humanidade buscasse a Luz. Mas a partir dos anos 1970 teve início novo ciclo de decadência. A política pão e circo foi seduzindo, as orgias avançando, os propósitos enobrecedores sendo demolidos, a desfaçatez e cobiça geral dominando, e nisso tudo se foi fermentando nova miséria, atingindo bilhões de seres humanos que não receberam bom preparo para a vida, nem tiveram grande interesse por isso. No mundo movido pelas insatisfações e cobiças, as incompreensões e conflitos estão aumentando. Estaria em gestação uma Terceira Guerra Mundial?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

GUERRA E INFLAÇÃO

A inflação cria ciclo vicioso que vai se repetindo, ampliando a perda do poder aquisitivo e inviabilizando muitas coisas. Pessoas e famílias veem que sua renda vai perdendo valor e são obrigadas a fazer cortes. Nesse meio, a guerra e o relógio mundial do Juízo Final desestabilizam ainda mais o precário equilíbrio emocional dos seres humanos, reduzindo a esperança de melhores dias. Solucionar é difícil, então os líderes tecem críticas mútuas e pouco falam em soluções.

A inflação é o descompasso entre a criação de dinheiro e a produção de bens. Afeta primeiramente a todos que têm uma renda fixa, o que leva à perda do poder de compra. O efeito é pernicioso para assalariados e pequenos empreendimentos, cujo custo fixo é reajustado enquanto a renda se reduz.

Há também o câmbio que atua como uma gangorra de grande repercussão na economia, um artificialismo que deu gordos ganhos aos espertos. Com real forte e dólar barato, os importados ficam mais em conta, segurando a inflação, mas desaparecem fábricas e empregos. Manter o dólar barato custa juros caros. Com real fraco, o consumidor fica à mercê de produtos de baixíssima qualidade, de cuecas a automóveis. O difícil é equilibrar as contas externas.

Os seres humanos realizaram grandes feitos, mas descuidaram do próprio aprimoramento e vivem em permanente estado de guerra, como a da Ucrânia que parece estar sendo empurrada com a barriga. Dizem que a Rússia não pode vencer, e esta diz que não pode perder. Quanto custa cada tanque que está sendo enviado? De onde sai todo esse dinheiro?

Os seres humanos se afastaram da ancestralidade, da fé, dos valores morais, e já não sabem exatamente o que são. Conduzida pelas trevas para falsos caminhos, a humanidade está convivendo com rumores e preparativos para guerra, e cansada de tantas dificuldades, não sabe o que fazer, enquanto tudo vai sendo contaminado por um desinteresse geral. Solitários, os indivíduos caminham pela vida, deprimidos e revoltados, despidos de valores e de Amor.

Tudo que está escondido e esquecido no íntimo de cada um está sendo empurrado para a flor da pele. Então, as insatisfações e descontentamentos, há muito guardados, se manifestam impedindo o bom entendimento. Vale lembrar que durante a Segunda Guerra, Inglaterra e Alemanha queriam garantir o controle de áreas ricas em recursos naturais para si próprias. Narvik mantinha um porto no norte do Atlântico que não congelava, para que o importante minério de ferro sueco, essencial na guerra, vindo pelas ferrovias de Kiruna, pudesse escoar. A conquista de Narvik foi uma prioridade estratégica alta e acabou se tornando uma renhida região de combates.

Se isso acontecia naquela época, imagine o nível das disputas na atualidade sobre os recursos naturais. Uma guerra nos bastidores leva ao vale tudo, influindo inclusive nas eleições. As regiões ricas em recursos, como o Brasil, estão na mira, sempre convulsionadas e sem possibilidade de gerir o próprio destino. É o atraso secular.

O que é, e como ser tornar uma nação desenvolvida? Fala-se muito em números e investimentos, mas o essencial deveria ser a conquista de qualidade humana e de vida, com a participação de todos na produção e na obtenção dos resultados no que é essencial para um viver com possibilidade de autoaprimoramento, impedindo o continuado declínio.

Outra questão relevante apontada pela ONU informa que a cada oito habitantes do planeta, um mora hoje em favelas ou em moradias precárias. Como se poderia corrigir essa distorção? Os objetivos e o sistema de vida levaram a esse extremo. Há muitos cursos sobre finanças e quase nenhum sobre a vida, seu significado e o papel do ser humano. Enquanto acreditar que a vida é o parque de diversão do “dolce far niente”, dificilmente haverá mudança para melhor, e muitas cidades continuarão apodrecendo, contaminando a espécie humana.

É algo que infelizmente observamos na cidade de São Paulo que completou em janeiro 469 anos e que já foi considerada como o maior centro industrial da América Latina. Poucos prefeitos lhe deram os cuidados necessários para que a capital paulista não perdesse o brilho de modo a manter o padrão de cidade líder mundial, com seus atrativos e sua irradiação acolhedora.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS NAÇÕES E AS DÍVIDAS

O Capitalismo funcionou bem nos Estados Unidos porque havia condições favoráveis para a fabricação e comercialização de produtos, o que gerava resultado e podia oferecer salários de bom nível aos trabalhadores e invejável padrão de vida. Nos demais países, sempre havia uma carência de capital e resultados. Isso gerou um descontentamento e ódio à riqueza, surgindo daí a atração por regimes socialistas; assim teve início uma divisão de classes sociais.

Com a transferência de muitas fábricas para a Ásia a situação foi se modificando e a renda dos trabalhadores declinou. Os empregos foram reduzidos e atualmente aqueles que oferecem melhores salários estão restritos às novas tecnologias. Isso está criando problemas econômicos e sociais, mormente agora em que a economia se ressente de inflação, elevação da taxa de juros e recessão.

A busca por mão de obra de menor custo concentrou a produção industrial na Ásia, onde a legislação trabalhista é bem flexível. A dependência decorrente disso alertou as autoridades ocidentais para a necessidade de desmembrar a produção para outras regiões, antes que pudesse surgir um novo tipo de imperialismo industrial.

Agora discute-se os prováveis riscos da dispersão da produção entre várias nações.  A situação tem semelhança com a difícil fase inicial da Revolução Industrial. Falta uma visão ampla de segurança nacional, de empregos e renda, e aprimoramento da espécie humana. Falta equilíbrio nas relações entre os povos e com a natureza.

Desde o tempo do casal real da França, Luiz XVI e Maria Antonieta, os déficits públicos se tornaram uma constante, com gastos supérfluos e sem foco no desperdício. Um rei e uma rainha têm por dever olhar para o povo, cuidar das condições de vida, elevar o potencial humano. Triste ver que isso não acontecia. A pobreza ficava do lado de fora e os reis não olhavam para ela. O rei não impunha controle nas contas do Estado que gastava muito em suntuosidades supérfluas, o que acabou conduzindo para a ruína.

Cortada a cabeça do casal real, veio o Estado Republicano, uma esperança; mas os governantes dos Estados se revelaram tão indiferentes à situação da população quanto os reis arrogantes, e os desmandos com dinheiro público só pioraram. O Estado se tornou o sorvedouro do excesso da liquidez financeira.

O Japão, nação de economia pujante, ostenta elevado índice de endividamento, equivalendo a US$ 9 trilhões, ou seja, a 230 % do PIB. Ainda bem que a taxa de juros está em 0%, qualquer elevação vai pesar. A dívida dos Estados Unidos também chegou ao teto e o Congresso negocia a elevação do mesmo para a máquina pública não emperrar. A riqueza real tem sua origem na natureza. O homem inventou o dinheiro e o transformou em ídolo. Criou-se uma teoria de pobreza, mas não sendo dominada pela riqueza ela é útil, por que desprezá-la?

A China, grande importador de commodities em geral e alimentos, informa que pela primeira vez em 60 anos a sua população caiu, com a taxa de natalidade nacional atingindo recorde de queda, correspondendo a 6,77 nascimentos por mil pessoas. A população do país, em 2022, estimada em 1,4 bilhão, teve uma redução de 850 mil em relação a 2021. Com as dificuldades em obter informações estatísticas sobre a China pergunta-se se o declínio teve algo a ver com a pandemia.

O século 20 foi trágico em termos de matança de militares e civis na primeira e segunda grande guerra. O que os humanos aprenderam? Sobra insensatez, falta flexibilidade. Atualmente a população da Rússia é de 50 milhões de pessoas, e a Ucrânia conta com menos de 50 milhões. O que pensam os dirigentes dessas nações e os da Otan? Está valendo a pena toda a matança? Por que ficam alimentando o conflito em vez de buscar apaziguamento?

Estamos presenciando acontecimentos nunca imaginados que pudessem ocorrer. Nunca se viu tantas mentiras, roubalheiras e indecência como atualmente, e a situação tende a piorar, pois nada mais é sagrado. A humanidade permanece estagnada devido às lutas pelo poder. No mundo todo, as nações contraíram elevada dívida social e financeira, pois não evoluíram tanto como era esperado para levar os povos à plena florescência espiritual e material.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O BECO SEM SAÍDA

Em época difícil como a atual é importante não perder o “pique”, ou seja, a disposição, a motivação, a força de vontade de ir em frente, vivenciando e aprendendo, pois a vida assim o exige. Cair no desânimo é atraso de vida e perda de tempo.

Desde a crise do petróleo, em 1975, houve uma crise atrás da outra. Há indícios de que o começo desse ciclo foi em 1971, ano da ruptura do acordo de Breton Woods. Em 1980, houve a crise da dívida externa e aperto, com juros de 20% nos EUA; em 1998, a crise asiática; em 2001, a bolha na internet; em 2009, o subprime; em 2012, a dívida na Europa; e em 2020, a paulada da pandemia. Agora, em 2023, vem a soma de tudo. Não houve previdência. Onde estão os sábios que deveriam estar pesquisando como melhorar as condições de vida na Terra?

A humanidade se acha no beco sem saída, construído em séculos de cobiças. Mas isso não é mencionado, então a população é manipulada com a astuciosa técnica de comunicação, “gaslighting”, que insinua que o que o indivíduo está vendo e sentindo não é a verdade, mas a narrativa criada. O assunto do dia é a inflação e recessão. Faltam mercadorias. O dinheiro flutua pelo mercado. Solução: recolher o dinheiro com a taxa de juros. Isso reduz o consumo? Mas e o déficit na oferta, como resolver? A miséria surgiu da imprevidência. Essa é a questão difícil; como ela se formou, como achar a saída?

Para onde vai o Brasil e as demais nações? Quem está se preocupando com os problemas econômicos e sociais que se agigantam, além do adensamento das catástrofes naturais? Aumentar o gasto resolve? Se for um dispêndio aleatório é jogar dinheiro fora. Os gastos públicos têm de ser de tal forma que promovam retorno, ampliando a produção e a atividade econômica em geral, para assegurar a sobrevivência de forma condigna e que não seja uma dependência de esmolas com o dinheiro público.

A população precisa de bom preparo, atividade e esperança de melhor futuro. A política pão e circo só induz à decadência geral. A humanidade perdeu a memória dos acontecimentos essenciais da vida, desenvolvendo noções incompletas ou erradas.

O cinema se tornou a principal fonte de manipulação da opinião pública. Pode ter dado boas contribuições, mas os filmes, em sua maioria, depreciam o ser humano de qualidade, rebaixando-o a nível inferior ao do animal em seu instinto natural. A feminilidade vem sendo atacada já faz tempo. Agora surge uma onda atacando a masculinidade. Desse jeito, como o trigo do pão nosso, tudo vai virar “transgênico”, sem que se saiba exatamente quais serão as consequências.

Os desequilíbrios gerados por gestões comprometidas com interesses particulares criaram o intrincado cenário da sociedade. Uma edificação complicada com vários puxadinhos, que se transformaram num labirinto confuso. Os países necessitam produzir; os produtores necessitam de regras claras, mas o oportunismo vai criando estímulos, restrições e arranjos que conflitam entre si. Não há uma unidade nem seriedade, quem pode mais obtém vantagens escandalosas, quem trabalha e produz se sente abandonado e humilhado, e a busca por vantagens especiais se torna uma constante, sem saída, só remendos.

As guerras e os armamentos evoluíram. No século 19, o Império Britânico, com sua imbatível frota naval, dominava um quarto da superfície da Terra e sua população. Ao lado dela a França também se destacava. A Alemanha foi desenvolvendo suas fábricas com produtos de qualidade e preço. Não tardou que surgissem conflitos e guerras. Nesse período tomou corpo a guerra com bombardeio aéreo fulminante sobre as cidades. As elites intelectuais muito discutiram sobre essa forma de guerra extremamente cruel, como se as guerras em si já não o fossem. Por fim, surgiram as armas nucleares de extermínio em larga escala, desenvolvidas inicialmente pelos Estados Unidos e Rússia.

Em 2023, muitos países possuem esse tipo de armamento que coloca em risco a sobrevivência da humanidade. Os ânimos estão acirrados, os conflitos econômicos se avolumam. A impensável guerra total vai se desenhando na mente dos estrategistas e o grande risco para a humanidade será cair no beco sem saída construído por ela mesma.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A INVENÇÃO DO DINHEIRO

Com a invenção do dinheiro, a natureza e suas leis universais ficaram esquecidas. O dinheiro quer comandar, por isso não aprecia poder centralizado que olha para a nação como um todo e que busca sempre a melhora das condições gerais de vida. Conveniente é a balburdia de partidos brigando entre si na disputa por dinheiro e poder, mesmo com a perda do equilíbrio e abandono de metas para humanizar o sistema.

Estamos num momento complicado na economia global agravado por crise financeira, ambiental e superpopulação. Há uma abundante oferta de produtos nem sempre essenciais, enquanto faltam moradias, saneamento, alimentação adequada, educação que prepare as novas gerações para uma forma de viver humana. Houve alguma melhora, porém não se trata só de dinheiro, mas de gestão dos recursos com eficiência e equilíbrio, muitas vezes comprometida por incompetência e falta de seriedade.

No passado, diziam que quanto mais houver interferência dos governos e do poder financeiro em atendimento a interesses particulares de grupos, mais a economia perde a naturalidade, menos funciona, mais a população padece. Há no Brasil muitas regiões de baixa escolaridade, vida difícil, sem liberdade, que se formaram desde 1889 com moradias precárias, dominadas mediante imposições e violência. O ser humano se tornou o causador de danos a outros para satisfazer a própria cobiça. Pouco se pensou em buscar soluções duradouras e o resultado é a dívida financeira e o déficit social.

No mundo governado com pouca responsabilidade quanto ao futuro formou-se uma grande massa de pessoas com pouco preparo para a vida e o trabalho. A questão exige ações competentes, pois se for deixada dessa forma logo chegaremos ao caos social com aumento da criminalidade. Não basta só ficar distribuindo auxílios; é preciso ação recuperadora desses grupos e, principalmente, das crianças para que recebam preparo que as capacite a atividades que propiciem renda para que possam crescer e viver normalmente, constituindo famílias, fortalecendo as nações.

O Brasil precisa entrar no rumo certo. Chega do imediatismo secular que tem caracterizado a administração pública. O gasto do dinheiro público deve promover o progresso real. Os países têm sido geridos com desvios e desequilíbrio geral, nas contas internas, externas e na balança comercial. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo, gerando apagão mental e perda do bom senso.

A estagnação econômica avança pelo mundo, deixando mais difícil sair do subdesenvolvimento. Faltam estadistas sérios e competentes e melhor preparo das novas gerações para conduzir o Brasil ao lugar que lhe cabe. No entanto, o presente é consequência de ações passadas e sem mudança do querer para o bem, a má colheita será irrevogável.

Por que a economia tem de seguir em ciclos de alta e de baixa produção? Não seria mais adequado que houvesse uma linha natural de estabilidade que fosse acompanhando o crescimento da população? Por que tem de ficar sujeita a impulsos abruptos para logo cair na retração?  No momento, há a elevação do preço da energia, escassez de alimentos e falta de disciplina monetária. Faltou responsabilidade para preparar futuro decente, digno da espécie humana.

O que fazer agora com oito bilhões de almas encarnadas na Terra? A população precisa de trabalho e renda. A educação é um ponto que requer atenção, caráter, bom senso, clareza mental e propósitos enobrecedores para impedir que as drogas destruam as novas gerações.

O mundo entrou em fase de restrição monetária, não se sabe quanto isso vai durar. É o estágio da economia lenta, em oposição ao estágio de aceleração. Com economia restrita, há muitas perdas; na acelerada, alguns ganham muito, mas as engrenagens se movimentam de forma febril, até que emperrem. Algum dia o mundo verá uma economia estável cujo crescimento acompanha o aumento da população. Quando as cidades serão ordenadas dispondo de abastecimento de água e saneamento? Quando haverá educação para a vida e o trabalho, e evolução?

Os seres humanos receberam a Terra para um tempo de aprendizado para fortalecer o espírito. Reconheciam a natureza como doadora e os entes da natureza como servos do Criador.  Sufocaram o espírito. Predaram a natureza, fonte da riqueza; inventaram o dinheiro de papel para dominar o planeta, mas a natureza está mostrando a sua força.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O DIA DO AJUSTE FINAL

Como entender os meandros do poder em 2023? Que forças destrutivas estão impulsionando os acontecimentos? Querem desestruturar, tumultuar tudo, criar o caos, para que sejam aplicadas medidas fortes acabando com a liberdade e as individualidades? Está disseminada a sensação de que a humanidade perdeu o rumo, está acéfala e alienada.

A revolução francesa se destacou como um marco da nova história da humanidade que deveria dar uma guinada para a liberdade e o bem geral. Passados mais de dois séculos, há pouco a ser comemorado, pois todos esses anos não foram aproveitados para construir uma base sólida para a humanidade progredir com segurança. Faltaram lideranças sábias que forjassem uma sociedade decente e digna. Faltou força de vontade da população.

Com o avanço do poder econômico transnacional, as fronteiras vão deixando de ser a fonte da soberania do Estado. O controle do eleitorado e da estrutura do Estado tem assegurado a permanência de grupos no poder. Assumem o comando, podem, mandam, e quem não obedece perde espaço. Eliminam as privatizações, vão tomando conta de tudo, pois o poder se assegura com o dinheiro. Como isso vai evoluir, não se sabe.

Tornou-se muito difícil enfrentar o poder. Quando o grupo que está no comando considera um indivíduo como sendo de fora, como um perigo, não há o que se possa fazer. As porteiras se fecham, as informações somem, e solitário e isolado, o indivíduo fica num assédio moral, sem possibilidade de atuar. É um fato mundial. Os que estão no poder querem afastá-lo para não se sentirem ameaçados em sua zona de conforto, pois não havendo a submissão de cúmplice no que fazem, não há como confiar.

Figuras tirânicas tomaram o poder e a riqueza, enquanto a miséria avançava pela Terra. Bloquearam o espírito para dominar com o cérebro. É a desumanidade que vem atingindo a espécie humana de longa data, mas do jeito como as coisas caminham ainda teremos muita desumanidade pela frente como meio utilizado para assegurar a conquista e conservação do poder.

Os seres humanos não se esforçaram por compreender o significado da vida e aqueles que poderiam ter auxiliado nisso, se deixaram levar pela vaidade e mania de grandeza, e passaram a travar a luta pela conquista de influência, poder econômico, e desfrutar das benesses do viver na Terra.

A história econômica detalha, com precisão, que a ânsia por poder deu origem ao avanço da miséria. Foi assim que surgiram os dominadores e os dominados, muitos dos quais se acomodaram, outros acabaram aceitando as exigências por não terem forças para se oporem, pois a verdade sobre a Criação e a vida foi sendo distorcida e escamoteada, e perseguidos aqueles que se esforçavam por trazer esclarecimentos.

Há estimativas de que 90% dos seres humanos dormitam e aceitam as condições gerais de vida por serem indolentes e comodistas, e não despertam para a realidade nem mediante os mais lúcidos esclarecimentos. A boa educação é a matéria-prima do crescimento, quando entendida como o bom preparo para a vida, com mente flexível, desejosa de alcançar a excelência, e que compreende que o circo deve ser um lazer para recuperar forças, e não um meio permanente de vida, que provoca o desperdício de tempo e enfraquece o espírito. Com seres humanos voltados para o bem e confiantes surge o êxito.

Capitalismo de livre mercado? Capitalismo de Estado? Ou capitalismo dos tiranos, dos que se opuseram ao capital transnacional sem pátria, e dominaram nações em benefício próprio? Está se disseminando a sensação de que a humanidade está fora do rumo certo e sem esperança. Milênios deixaram de ser aproveitados para construir uma base sólida para a paz e o progresso. Faltaram estadistas sábios que impedissem a decadência.

Se os seres humanos não se empenharem com seriedade, visando construir um mundo decente, digno da espécie humana, a decadência e embrutecimento será inevitável, e o caos tomará conta da Terra. Acontecimentos brutais nos pegam de surpresa, desanimando e entristecendo. Mas o dia do ajuste final não está distante. A Justiça Divina, a paz e o respeito às leis da Criação serão impostas pelo Filho do Homem para o bem dos espiritualmente humildes.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

A FELICIDADE HUMANA

Há muito burburinho. Cada comunicador quer destacar o seu achado, muitas vezes lançando inquietações desnecessárias, pois todos sabemos que algo diferente está se movendo na Criação, exercendo influências na vida de todos. A questão de datar acontecimentos é complicada e inadequada porque não estamos aptos a desvendar o tempo em que ocorrerão os eventos cósmicos que transformarão o planeta e a humanidade.

A saúde mental é um problema que se agiganta pelo mundo. Sentimentos e pensamentos se aprisionam aos problemas materiais do dia a dia, da vida que se tornou a luta da renhida sobrevivência, provocando ansiedade e angústia. São pensamentos e sentimentos que não se elevam buscando alegria e serenidade. Os remédios caros atenuam, mas não curam; criam dependência. Dois anos de pandemia, isolamento e temores, seguidos de desemprego e inflação não influenciaram muito o livre querer dos seres humanos na busca da espiritualidade como prioridade da vida. Talvez isso aconteça quando houver o grito desesperado por socorro.

O ser humano é espírito peregrinando em busca de evolução. Ao se despir do corpo terreno, o espírito segue, de acordo com as leis da Criação, o caminho que traçou para si em vida. As trevas querem manter o espírito na indolência para que não se fortaleça e se perca, sem encontrar o caminho para o Alto. Se o espírito tiver um querer forte, não se deixando prender nas armadilhas preparadas pelas trevas, permanecendo firme no bom querer, encontrará o caminho para a liberdade espiritual.

Na escolha entre o bem e o mal cada ser humano exerce o seu livre-arbítrio. Mas o exército da Luz atua no plano espiritual, restringindo a ação dos servos das trevas que se opõem à evolução. Deveria ter recebido amplo apoio dos seres humanos encarnados na Terra, onde as trevas agem desembaraçadamente com o apoio dos espíritos indolentes, cujos pendores os atam ao plano material, e em vez de se elevarem ao plano espiritual, ficam retornando para novas encarnações no planeta, cuja população está próxima a oito bilhões de almas encarnadas. Nessa contingência, transformar cadáveres humanos em adubo seria um projeto natural, ou estaria ferindo as leis naturais da Criação?

O que os jovens pensam da vida? O que eles querem? O que os afasta da espiritualidade e da busca do saber da Criação? Por que fogem dessa busca? Não adianta ficar só criando distrações. O essencial é preparar os jovens para que, com o saber real, conscientemente se esforcem para construir um futuro melhor para si e para a humanidade. O Brasil e o planeta precisam de uma geração forte que pense com simplicidade, clareza e naturalidade.

Sintonia e propósitos de vida são fundamentais. Na vida conjugal, o casal precisa de união. Se estão juntos, mas cada um entretido com seu smartphone, caminhando em direções diferentes, ou seja, estão sentados no mesmo sofá, mas separados em pensamentos, se isso se repete com frequência abre-se um vazio, pois estão alheios um ao outro, seguindo em direção oposta através da lei da atração da igual espécie.

Um fato que está afetando o vivenciar das pessoas é o desenrolar da guerra econômica e monetária. Enquanto os juros americanos fortalecem o dólar gerando desvalorização das outras moedas, o Brasil, com seus 13,75 % de taxa Selic, segue navegando sem grandes atropelos. O câmbio, isto é, o preço do dólar, tem sido o grande tropeço na economia do país. Há muita coisa a reparar, pois a enganação e a demagogia utópica de falsos estadistas causaram muitos danos à nação. Reage Brasil, saia da falsa visão utópica ideológica, caia na real, pois ainda restaram fatores positivos que não podem ser destruídos.

A grande questão do momento para a nação brasileira é impedir que os predadores açambarquem as benesses do poder, sem se preocuparem com a nação e seu povo, como tem sido feito há décadas. Para manipular as massas, tudo está sendo usado de forma distorcida e desleal. Há séculos a natureza tem sido vítima das cobiças dos homens. O sol e as leis da Criação são os principais agentes da mudança do clima. Cada indivíduo acredita no que quer. No íntimo, muitas pessoas priorizam as afinidades que têm com políticos que não visam o bem geral. É fundamental para a felicidade humana o amor à natureza como gratidão por tudo que ela nos tem ofertado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O NATAL E A ESPIRITUALIDADE

Em dezembro as irradiações do Amor Divino vão descendo sobre a Terra produzindo uma atmosfera especial, geradora da alegria de viver, mas o Amor está caprichando na severidade para despertar a humanidade de seu torpor diante da magnitude da vida.

O Brasil completou 200 anos de independência, mas infelizmente de lá para cá pouca coisa mudou. No passado, o sistema afastava aqueles como José Bonifácio e Pedro II cujo patriotismo almejava o bem e o progresso da nação. E ainda hoje todo o desmazelo com o país se espelha no aumento da precarização geral da vida.

Vamos todos cuidar do Brasil com seriedade. Governantes, oposição, cidadãos, empresários e sindicatos, todos dialogando com vistas ao bem do país, mas ao cobiçarem o bolo, provocam divisões. As comunicações poderiam prestar grande ajuda. Como foi possível que um país dotado de tantos recursos não se libertasse do atraso e da miséria? Faltam educação para a vida e estadistas honrados.

Há décadas a população brasileira vem sendo submetida a processo de emburrecimento: pão, circo, bebida, fumo e orgias.  Autoritarismo, obscurantismo e tirania são as consequências da democracia usurpada por interesses particulares. Envolvido por narrativas que se contrapõem, o Brasil viveu quatro anos de bombardeio sobre um só. Por quê? O que o cidadão teria feito de tão ruim para ser tratado de forma tão hostil? O futuro mostrará o que se passou.

Na Copa 2022, numa partida com emoção e lances aparentemente casuais, o time brasileiro perdeu. Seria um desfecho determinado pelos fios do destino de todos, um sinal para os brasileiros? O país precisa entrar no rumo certo. Chega do imediatismo secular que tem caracterizado a administração pública. O gasto do dinheiro público deve promover o progresso real. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo, gerando apagão mental e perda do bom senso. Os países têm sido geridos com desvios e desequilíbrio geral, nas contas internas, externas e na balança comercial. O presente é consequência de ações passadas, e sem mudança do querer para o bem, a má colheita será inevitável.

Não é fácil conhecer a história e o que de fato aconteceu. Por séculos a Igreja criada por Constantino exerceu forte influência na vida. Com o desenvolvimento do comércio, da economia e do dinheiro foram surgindo outras forças influenciadoras. Lutero e Calvino queriam mais liberdade na fé cristã. As elites queriam quebrar as amarras que travavam os negócios, e tudo foi sendo misturado, religião, política, economia, mas as explicações de Jesus sobre a espiritualidade permaneceram apartadas da vida. Os bens terrenos não devem ser desprezados, mas o mundo atual é consequência de tudo isso e do apego ao mundo material que foi se tornando cada vez mais forte.

Grande parte da humanidade está desiludida porque, primeiramente, não entendeu o significado da vida; depois aceitou os ilusórios lenitivos apresentados e finalmente percebeu o vazio de sua existência. Sem saber o que fazer, muitos se tornam consumidores de drogas. Há os que se revoltam com a situação de vida e vão buscar consolo nas teorias socialistas. Assim, por séculos, a humanidade não está cumprindo o seu papel na Terra, e vai esparramando ruína e miséria em vez de floridos jardins e progresso.

Lamentável que a humanidade esteja nessa situação de guerras, mortes, sofrimentos e misérias. Com tantos filósofos, religiosos, economistas e demais especialistas, o conjunto da intelectualidade não conseguiu a fórmula para um viver pacífico de progresso e evolução. Um fato terrível que deveria despertar indagações sobre as causas de tudo isso estar acontecendo. Ao invés de contribuir de forma benéfica para o planeta, as pessoas fizeram o contrário, semeando ruína e feiura pelo mundo. Onde estão os melhores intelectos do mundo que deixaram a decadência correr livremente, contaminando a espécie humana? Faltou espírito, faltou coração.

Será que o mundo voltará a um período de calmaria e esperança? O que nos reserva o ano de 2023? Como a humanidade enfrentará o difícil futuro que se aproxima num mundo dominado por falsidades e propósitos inconfessáveis? Quando a evolução espiritual da humanidade se tornar a prioridade da vida, a democracia alcançará grau de aperfeiçoamento jamais visto, e o Natal será uma solenidade de puras graças pela vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

HISTÓRIA DO BRASIL

Onde estão os historiadores? O que eles dirão sobre a nossa era de atraso? O que dirão as próximas gerações? Conseguirão desvendar as causas da superinflação; o famigerado Plano Collor, as lutas de Zélia Cardoso de Mello, quando foi ministra da economia para não elevar a taxa de juros; os meandros do Plano Real; os governos de Lula; as jogadas com o dinheiro público; o sucateamento da educação dos jovens; o esforço para manter o dólar artificialmente barato; a compra da refinaria de Pasadena? O que aconteceu no governo de Temer? E sobre a chegada da pandemia em 2020; a complicada eleição de 2022; o papel do poder judiciário e a letargia do legislativo?

A nação brasileira sofre de um mal, pois cada poder, cada indivíduo, quer ser mais que o outro e impor sua vontade e seus interesses particulares. Se dissessem que isso aconteceu no passado, daria para entender, mas está acontecendo no século 21. Inacreditável!

Nos anos 1980, com os problemas da dívida externa, a indústria começou a perder apoio, que culminou com a valorização do real que inviabilizava as exportações, como já tinha acontecido com a Argentina. As grandes corporações foram tirar proveito da mão de obra barata da Ásia e precisavam ampliar seus consumidores pelo mundo, mas o câmbio era o entrave, o que foi contornado com a âncora cambial valorizando o peso argentino e o real brasileiro, acarretando ainda elevados encargos de juros.
É decepcionante observar a rudeza das atitudes e palavras de muitas pessoas astutas e desonestas, que não se envergonham de extravasar o seu ódio. O Brasil está vivendo uma fase muito difícil. Há quem diga que parece o tempo dos interventores de Getúlio, com suas imposições e atitudes arbitrárias. O que se poderia fazer?

Em linguagem popular, está chegando a era das vacas magras. O dinheiro não consegue soluções num planeta de recursos limitados com humanidade displicente em seu modo de vida. Aumentar a liquidez não resolve mais como antes. Algum dia o mundo verá uma economia estável cujo crescimento acompanhará o aumento da população. As cidades serão ordenadas, haverá água e saneamento. Educação para a vida e o trabalho.

A alegria vem da alma livre das tensões decorrentes do modo de vida que é pressionado pela luta pela sobrevivência num mundo áspero, onde um bombardeio de informações negativas e antinaturais entopem o cérebro, que não quer aceitar a lei da reciprocidade, fechando o canal que permitiria receber a alegria de viver.

O querer tem de ser bom, mas é influenciado negativamente pelas comunicações que estimulam sentimentos baixos de ódio e vingança em cenários sombrios de miséria e violência. Falta o amor desinteressado. Sem receber energia boa da alma o cérebro se estressa e leva o indivíduo ao desânimo. Os ansiolíticos e outras drogas disfarçam o mal, mas não removem a causa.

Estamos na balbúrdia do Final do Tempo, da prestação de contas. As trevas querem dominar o mundo. Ardilosamente, forjam a miséria e a indolência. Se a desordem tomar conta, a nação deixa de funcionar, entra o vale tudo. Enfim, será o caos que a humanidade vem preparando há séculos trazido à tona pelas leis da Criação. Haja paz para os seres humanos que querem a Luz da Verdade. Haja paz no Brasil e no mundo aos seres humanos de boa vontade.

Na crise que se precipita sobre o mundo, o que há para ser aprendido é que as coisas mudaram, a vida exige seriedade e responsabilidade. O consumo terá de se adequar a um nível natural. As pessoas deverão se afastar das superficialidades e buscar o que seja essencial para um viver mais adequado. Deverão buscar atividades enobrecedoras para não se tornarem escravos do trabalho e, ao mesmo tempo, buscar a ampliação do saber sobre a vida, sua finalidade e seu significado. A economia deverá ser um meio que possibilite um viver condigno e não a finalidade principal pela qual as pessoas morrem e se matam sem terem aproveitado efetivamente o tempo de vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

PREDADORES MODERNOS

Antigamente, os reis não se ocupavam com a produção porque camponeses e artesãos tinham que dar conta. A realeza e suas cortes eram uns desocupados que faziam guerras custosas que exigiam pilhagem, ou financiamento, o que se tornou um bom negócio para a banca. Revogada a monarquia, surgiram as dívidas soberanas feitas por governantes ineficientes que eram incentivados a ampliar os gastos acima do que arrecadavam. Quando precisavam de dinheiro emitiam papel moeda e títulos sobre os quais incidiam juros. Dinheiro em papel pode ser criado, mas em geral provoca inflação, o que tem sido combatido com títulos públicos a juros e aperto monetário, como está acontecendo agora no mundo.

Atualmente, o mundo está lotado de predadores, sempre recolhendo para si tudo o que suas mãos alcançarem. Os predadores se julgam merecedores porque se acham mais espertos do que os demais. Em pouco tempo, deixam um rastro de destruição por onde passam e sempre encontram cúmplices que se aliam na rapinagem. Rapinam tudo que tenha sido construído mediante grande esforço por aqueles que sonham com um futuro melhor para a humanidade.

Simplicidade, clareza, naturalidade e propósitos enobrecedores, é tudo o que falta no Brasil, na gestão pública e em muitas outras coisas. Não é à toa que o país se acha num momento de discórdias e conflitos. Os fios das decisões capciosas e obscuras vem sendo emaranhados de longa data por falsos estadistas, e poderão ampliar a miséria. Desde Brasília, até aos Estados e Municípios, tudo está meio estagnado. Os fundamentos já meio corroídos pela desonestidade e corrupção geral. A ansiedade no mundo, gerada pelo sentimento de insegurança em meio à crise e incertezas, é agravada pela nova guerra e ameaça de recessão econômica.

A economia e os negócios mundiais estão de cara nova, mas os homens continuam os mesmos com seu instinto predador que visa crescente aumento de riqueza e poder. Brasil, bem-dotado em recursos naturais, um orçamento federal que envolve arrecadação superior a dois trilhões de reais, com estatais poderosas, e todo mundo atrás do grande butim; isso faz com que a humanidade seja mantida forçadamente estagnada e em declínio para que essa situação desequilibrada seja mantida sem maiores transtornos. Mas o comportamento das massas já mostra medo do futuro e ódio irracional, inclusive no Brasil.

O progressivo aumento da potência dos raios solares envolverá a Terra inteira. Conscientização e adaptação às leis naturais da Criação são meios de minorar os graves efeitos. Há previsões sobre a alternância de frio extremo quando massas frias encobrirem o sol, e ao se dissiparem trarão o super calor.

Com os olhos voltados para a economia e a sobrevivência, a humanidade precisa se educar para aprimorar as condições de vida e o ambiente onde vive, com embelezamento e qualidade. Só com bom preparo das novas gerações e da população em geral será alcançada a sustentabilidade, mas falam em liberar o uso recreativo de entorpecentes. Afinal por que muitas pessoas precisam de uso recreativo da erva? O cigarro comum é nefasto para os pulmões e o fígado. A droga, além de fazer isso, entorpece e afeta o cérebro de forma mais incisiva, prejudicando mais ainda.

Tudo se acelera, nada ficará oculto. Poucos indivíduos assumem responsabilidade com o futuro. Falta verdade e, habilmente, as reais intenções têm sido acobertadas. Esperemos que os preços estabilizem, que a produção não fique estagnada, que as escolas eduquem para a vida e o trabalho, que o SUS cuide da saúde. Que não haja desvio de verbas. Que a humanidade busque o saber das leis naturais da Criação e progrida de fato, sabendo que os seres humanos estão reencarnados para evoluírem. É preciso enfrentar a realidade e renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação, pois o que estiver em oposição a elas perderá a base de sustentação, ruindo naturalmente.

O Brasil e a humanidade têm de se voltar para as realizações construtivas e benéficas. É muito importante saber como se comportará a economia e o mercado financeiro que vinham tomando corpo, impulsionando as atividades em geral, criando empregos e, no momento está meio indefinida. O que será determinado pelos fios do destino do Brasil e seu povo?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br